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Geração de emprego para mulheres cresce 57,5% no Paraná de janeiro a outubro

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De janeiro a outubro de 2024, o Paraná gerou 80.907 novos empregos para mulheres, um avanço de 57,5% em comparação ao saldo de vagas abertas para o público feminino no mesmo período de 2023 (51.341), de acordo com dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Com esse resultado acumulado em 10 meses, o Estado ocupou a terceira posição no ranking de empregabilidade feminina, atrás de São Paulo (320.918) e Minas Gerais (100.354). É o mesmo resultado do quadro absoluto de empregos, no qual o Paraná aparece atrás apenas desses dois estados, com a geração de 163.206 empregos.

Na região Sul, o Paraná aparece na frente de Santa Catarina, sem segundo, que gerou 70.037 postos de trabalho para mulheres, e Rio Grande do Sul, ainda afetado pelas chuvas do começo do ano, que ficou em terceiro lugar com 43.102 novos empregos para trabalhadoras.

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O setor de serviços foi o que mais abriu oportunidades para mulheres nos dez meses no Paraná, com um saldo de 52.369 novas vagas. Em seguida aparece a indústria, com 16.488 empregos, e o comércio, com 9.969. A construção civil abriu 1.638 postos, enquanto a agropecuária registrou 444 novos empregos formais para as mulheres.

Trabalhadoras com ensino médio completo ocuparam a maior parte das vagas criadas de janeiro a outubro deste ano (51.074). As oportunidades para mulheres com ensino médio incompleto ficaram bem atrás (8.360), seguidas das que possuem ensino superior incompleto (7.071), fundamental completo (6.437) e superior incompleto (3.390).

O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, ressaltou o crescimento da empregabilidade feminina como essencial para o desenvolvimento social e econômico do Estado. Ele destacou que o Paraná subiu do quarto para o terceiro lugar no ranking nacional em um ano.

“Em 2023, no acumulado de janeiro a outubro, estávamos atrás também do Rio de Janeiro. Este ano superamos em pouco mais de 12 mil novos empregos o estado e pulamos para a terceira posição”, disse. O Rio de Janeiro gerou 68.823 empregos para mulheres em dez meses de 2024.

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CAGED – O Paraná acumula um saldo positivo de 163.206 empregos com carteira assinada gerados nos dez primeiros meses de 2024, segundo dados do Caged. O resultado garante ao Estado o terceiro maior volume de contratações formais do Brasil, atrás apenas de estados mais populosos como São Paulo, que gerou 609.153 vagas, e Minas Gerais, com 207.773. No total, 331 municípios registraram mais contratações do que demissões no ano, o equivalente a 83% das 399 localidades

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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