10 de Abril de 2025
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    Ganhando o Mundo: começam os embarques de estudantes da rede estadual rumo ao Canadá

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    Cadeias de montanhas rochosas, extensas florestas boreais e vastas planícies cobertas de gelo. Este é o cenário que aguarda os dez estudantes da rede estadual de ensino que, nesta quarta-feira (24), embarcaram rumo ao Canadá, onde permanecerão por um semestre letivo, imersos no programa de intercâmbio viabilizado pelo programa Ganhando o Mundo. Essa é uma iniciativa do Governo do Estado, realizada por meio da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).

    Este é o terceiro grupo de alunos a embarcar neste mês dentro da maior edição do programa. Até agora 82 estudantes já deixaram o Brasil rumo a seus destinos: 28 foram para a Inglaterra e 54 para a Austrália. Até o fim de fevereiro, todos os mil estudantes selecionados serão enviados pelo programa que, além de Canadá, Inglaterra e Austrália, inclui também Estados Unidos e Nova Zelândia como destinos.

    Ainda nesta semana, mais 300 participantes do programa serão enviados a seus países de destino: 136 para a Austrália, 22 para a Inglaterra e 142 para o Canadá. 

    CANADÁ – O Canadá está entre os dez países melhor avaliados no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Na primeiras edições do programa, alunos e professores também passaram um período estudando no país.

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     “O Canadá se destaca como referência global em educação, com excelência em Leitura, Matemática e Ciências. A exemplo das edições anteriores do Ganhando o Mundo, nesta nossos alunos também terão a oportunidade de viver, estudar, aprender inglês e conhecer uma nova cultura, enriquecendo a bagagem acadêmica e cultural”, afirma o secretário estadual da Educação Roni Miranda.

    “Acreditamos que essa experiência é de grande impacto para todos, considerando que o domínio do inglês é essencial para impulsionar o avanço profissional”, diz Miranda. “A vivência em outros países molda a perspectiva desses jovens, de modo que, ao retornarem, possam contribuir para transformar nosso país em uma nação ainda mais forte”.

    PROGRAMA – Mais de 12 mil alunos se inscreveram para esta fase do programa. Para concorrer a uma vaga, os adolescentes precisam ter média superior a 7 e frequência acima de 85%. Já a classificação para o intercâmbio considerou três itens: a nota padronizada obtida pelo estudante na Prova Paraná Mais, o número de certificados obtidos pelo estudante na plataforma Inglês Paraná e os certificados de participação como Aluno Monitor.

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    O programa conta com investimento total de R$ 81,2 milhões do Governo do Estado, via Secretaria da Educação, destinado a cobrir todos os custos incluindo despesas com alimentação, hospedagem, transporte, emissão de vistos e passaportes, passagens aéreas e terrestres, exames médicos, vacinas, seguro-viagem e de saúde, taxa de matrícula, mensalidade da escola no Exterior, material didático, uniforme, tradução juramentada da documentação escolar e orientação em reuniões. Os alunos recebem ainda um auxílio mensal de R$ 800,00 durante o intercâmbio.

    Com mil alunos selecionados, esta é a maior edição do Ganhando o Mundo, que começou em 2022. Ao todo, 400 estudantes farão o intercâmbio no Canadá, 250 na Austrália, 250 na Nova Zelândia, 50 nos Estados Unidos e 50 na Inglaterra.

    Nas fases anteriores, 100 estudantes passaram um semestre letivo no Canadá e outros 100 na Nova Zelândia No segundo semestre de 2023, 40 alunos da rede estadual viajaram para a França para um intercâmbio de seis meses.

    Fonte: Governo PR

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    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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