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Futebol das Estrelas reúne veteranos paranaenses nas areias de Caiobá

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Já virou tradição. Jogadores que fizeram história defendendo a camisa para o Athletico, Coritiba, Paraná Clube e os seus times fundadores, Pinheiros e Colorado, além de outros clubes nacionais e internacionais, se reúnem para um jogo para lá de amistoso: o Futebol das Estrelas. A partida acontece há cerca de seis anos e se tornou atração do Verão Maior Paraná no Litoral do Estado. 

Neste domingo (15), a Arena Caiobá, montada pelo Governo do Estado na maior praia de Matinhos, recebeu a partida Amigos do Adilson Batista x Amigos do Ademir Alcântara, com o primeiro time saindo vencedor por 7 x 6. Antes do jogo principal, a partida entre a Seleção de Matinhos x Seleção do Trio de Ferro, formada por ex-jogadores dos três principais clubes paranaenses, acabou 5 x 3 para o time da casa.

Ídolo da torcida coxa-branca e com passagem em clubes como o Botafogo e o português Benfica, Ademir Alcântara conta que o Jogo das Estrelas é a celebração da amizade entre craques que só são adversários dentro de campo, e que já se enfrentaram ou foram companheiros de equipe, às vezes as duas situações, quando eram jogadores profissionais.

“Todos os anos os ex-jogadores vêm bater uma bolinha aqui no Litoral, a convite da Secretaria do Esporte. É uma oportunidade para os veranistas poderem ver craques do passado que fizeram história no futebol paranaense e no futebol brasileiro”, afirma.

“Sempre que a gente recebe o convite, vem com maior prazer poder participar e dar essa alegria para o pessoal que gosta do futebol dos tempos passados. Quem viu esses jogadores em campo gosta de rever agora na areia”, completa.

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Adilson Batista, que iniciou a carreira no Athletico e atua agora como treinador, não pode comparecer no jogo, mas foi representado pelos amigos que fizeram uma boa partida.

“É um reencontro. Está aqui toda a história do futebol paranaense: Athletico, Coritiba, Pinheiros, Colorado. Todos os anos promovemos esse evento para dar exemplo às crianças do Paraná com grandes cidadão que emprestam seu nome para que a gente cuide da formação de novos craques”, diz o secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski, que defendeu o time do amigo.

Coordenador do Verão Maior Paraná, ele explica que em 2019 a partida entrou no calendário oficial do evento.

Árbitro profissional entre 1979 e 1997, com passagem pela Confederação Paranaense e pela Confederação Brasileira de Futebol, Valdir Bicudo ficou responsável por apitar a partida principal. “Eu fico extremamente honrado. Vinte e cinco anos depois de deixar a arbitragem, ser convidado para participar desse evento é um orgulho”, diz.

“O importante é rever os atletas das décadas de 1970, 1980 e 1990, que a gente arbitrou junto, eu e o Bicudo, e fizemos isso com muito orgulho e amizade”, conta o também ex-árbitro Airton Nardelli, que apitou a partida anterior, da entre Matinhos e o Trio de Ferro.

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BMX – E não são apenas os esportes tradicionais que fazem parte do Verão Maior Paraná. No sábado (14), a piazada da BMX fez uma apresentação de manobras radicais com as bicicletas de aro 20 em frente à Arena Caiobá. Antes disso, eles estiveram em Morretes durante a semana para apresentar a modalidade que entrou para a categoria de esportes olímpicos em 2020.

As atrações esportivas englobam ainda corrida de rua, parede de escalada com tirolesa, futevôlei, beach tennis, travessias a nado e diversas outras atrações. A agenda completa está AQUI.

O Estado tem seis pontos fixos nas praias de Guaratuba, Caiobá, Matinhos, Praia de Leste, Ipanema e Shangri-lá, no Litoral, além de outros dois postos fixos no Noroeste, em Porto Rico e São Pedro do Paraná. Desde o final de dezembro, já houve mais de 310 mil atendimentos nesses locais.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site http://www.verao.pr.gov.br e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações acontecem nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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