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Fundação Araucária investe na integração entre ciência, tecnologia e inovação

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Focada na promoção de iniciativas para melhorar o desenvolvimento tecnológico e de produtos e ideias no Estado, a Fundação Araucária tem desenvolvido diversas ações voltadas ao crescimento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do Paraná.

Esse trabalho passa pela promoção de eventos científicos. Em 2023 foram realizadas a 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Paraná Faz Ciência, em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Nesses eventos, a comunidade científica e a sociedade em geral puderam identificar como e onde os recursos em CT&I são aplicados no Paraná.

Outras iniciativas relevantes nesse campo são os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação. Ao longo do ano passado, 38 dos 62 Napis apresentaram os primeiros resultados na II Semana Geral dos NAPIs, que fez parte da programação da Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Esse arranjos envolvem acadêmicos e a iniciativa privada e atuam em áreas estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico e aumento da competitividade do Paraná, como agronegócio e agricultura, energia sustentável/renovável, biotecnologia e saúde, cidades inteligentes, transformação digital, desenvolvimento sustentável e educação. Em quatro anos de existência, os Napis já receberam R$ 100 milhões para bolsas e projetos.

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“A instituição se destaca cada vez mais por meio do fortalecimento de parcerias internacionais, na promoção de eventos científicos de renome regional e nacional e na assertividade de instrumentos que levaram a um retorno efetivo sobre os investimentos em pesquisa e desenvolvimento”, destaca o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

PARCERIAS – A Fundação Araucária fortaleceu em 2023 as parcerias internacionais, como nas missões para o Canadá, Japão, China, Portugal e Europa. Em julho, lançou a Escola Doutoral (ED) da Cátedra Araucária: Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) – Eixo Capricórnio. A ED constitui uma ação de cooperação entre universidades de países situados no eixo do Trópico de Capricórnio com o objetivo de fortalecer a formação de estudantes em doutoramento. Ele promove debates em torno do desenvolvimento sustentável direcionado ao território.

A Fundação também apresentou os resultados do projeto Paraná 2040 – Rotas Estratégicas dos Ecossistemas Regionais de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). Fruto de dois anos de extensa pesquisa, o projeto lançou seu conjunto de achados e recomendações reunidos em uma coleção de e-books, de acesso totalmente aberto no Portal iAraucária.

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As publicações apresentam planejamentos de longo prazo, no horizonte de 2040, para cada um dos nove Ecossistemas Regionais identificados pela iniciativa: Campos Gerais, Centro-Sul, Litoral, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro, Oeste, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e Sudoeste.  

No ano passado também foi lançada a Pesquisa Básica e Aplicada – Outubro Rosa, tendo como principal objetivo apoiar o desenvolvimento da investigação científica por pesquisadoras que foram diagnosticadas com câncer de mama. Ele estimula a produção científica, tecnológica e de inovação, por meio da concessão de apoio financeiro para a execução de projetos de pesquisa às cientistas vinculadas às Instituições de Ciência, Tecnologia e de Inovação. 

Ao todo, as Chamadas Públicas e Editais de 2023 totalizam R$ 119 milhões em investimentos. Os projetos aprovados terão continuidade em 2024 e pretendem expandir projetos como as bolsas tecnológicas e ambientes promotores de inovação.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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