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Fórum em Londrina ampliou discussão sobre acesso a crédito rural no País

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A Fomento Paraná e o BRDE, componentes do Sistema Paranaense de Fomento, participaram nesta semana, em Londrina, no Norte do Estado, do primeiro encontro do Fórum Debate, ciclo de eventos promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), entidade que congrega bancos de desenvolvimento e agências de fomento de todo o País.

O ciclo de eventos do fórum conta com apoio da Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Sistema Nacional de Fomento para o Financiamento do Desenvolvimento (FPSNF) e será realizado nas cinco regiões ao longo do ano para debater desenvolvimento sustentável.

Foram debatidos os seguintes temas em dois painéis: “Desafios do crédito agrícola para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira” e “Financiamento à inovação na agricultura brasileira: novas tecnologias para o desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente sustentável”.

A deputada federal Luisa Cansiani, presidente da FPSNF, disse que o objetivo é ajudar o Sistema Nacional de Fomento. “Pudemos reunir no ano passado as assinaturas e fazer o lançamento da frente e agora começamos a trabalhar com muito afinco pra garantirmos um ambiente legislativo favorável ao Sistema Nacional de Fomento”, disse.

Celso Pansera, presidente da ABDE, afirmou que o fórum começa com chave de ouro. “Acho que fizemos um bom evento, o que demonstra que a ABDE de fato tá num caminho correto ao apostar no fortalecimento do Sistema Nacional de Fomento como um braço fundamental para a virada de chave na economia brasileira com palavras como sustentabilidade e inovação”, afirmou. Ele também é presidente da Finep.

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“O Paraná e Londrina são espaços vocacionados à produção agropecuária. Ficamos muito honrados e felizes em receber esse primeiro Fórum de Desenvolvimento para discutir, principalmente, a sustentabilidade do agro, as novas tecnologias e até que ponto as linhas de financiamento podem encontrar um campo mais sustentável”, afirmou o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves. “Saímos daqui com algumas questões encaminhadas ao Sistema Nacional de Financiamento, especialmente junto ao BNDES e a Finep e esperamos que os pleitos possam ser atendidos”.

Para o diretor financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski, o evento foi uma grande oportunidade para debater temas relevantes para a prática diária da entrega de crédito. “No Paraná temos um diálogo permanente entre Fomento, BRDE e Invest Paraná, no Sistema Paranaense de Fomento. E hoje ampliamos neste fórum, com outros atores saímos com resultados”, afirmou.

Para ele, há grande expectativa para aumentar o volume de recursos disponíveis para o crédito rural no País. “A grande expectativa é poder captar recursos externos para destinar ao agro, que é um propulsor de desenvolvimento no Sul do Brasil e principalmente no Paraná. Mas faltam mecanismos inovadores de proteção cambial, para equilíbrio da moeda estrangeira, pois os recursos disponíveis são mais baratos do que o que hoje é oferecido no Plano Safra”, completou.

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O fórum contou ainda com a celebração de vários contratos de financiamento envolvendo os associados Finep, Fomento Paraná, BRDE, Cresol.

ACORDO – A Fomento Paraná assinou durante o evento um contrato com a empresa Publis Informática e Sistemas, também de Londrina, representada pela empresária Patrícia Ikeda Vecchia. O crédito da linha Fomento Inova Juro Zero, foi intermediado pela Associação Comercial de Londrina, com garantia ofertada da Sociedade Garantidora Garanticoop. Os recursos serão aplicados para viabilizar um projeto de desenvolvimento de software da empresa.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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