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Fomento Paraná e BRDE integram nova diretoria da Associação Brasileira de Desenvolvimento

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A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne 34 instituições financeiras de desenvolvimento (IFDs) no País, elegeu a nova diretoria. O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera, é o novo presidente da entidade, eleito em chapa única por aclamação. José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, e Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná, são os dois novos vice-presidentes.

Pansera é ex-ministro de Ciência e Tecnologia. Ele terá mandato de dois anos no novo posto e ocupará o lugar de Jeanette Lontra, presidente do Badesul Desenvolvimento e primeira mulher a comandar a associação.

A diretoria eleita também é composta por representantes de outras sete instituições: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Cresol, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN) e Banpará.

Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná, disse que com a nova diretoria a expectativa é que o Sistema Nacional de Fomento (SNF) possa continuar priorizando a Agenda 2030, colocando o crédito como instrumento importante para a inovação, descarbonização da economia e inclusão produtiva.

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“Tenho também expectativa de que os grandes bancos, como o BNDES, CEF e BB, principalmente, possam aproveitar a capilaridade dos associados da ABDE e compartilhar mais recursos e riscos para aumentar a disponibilidade de crédito orientado e de longo prazo para financiamento das atividades econômicas, principalmente as micro, pequenas e médias empresas”, afirmou Neves.

Wilson Bley Lipski, presidente do BRDE e também ocupante de uma das diretorias da ABDE, disse que o BRDE fortalece sua parceria com a ABDE. “Ao integrar essa nova diretoria, vamos valorizar nosso papel por meio da diretriz de desenvolvimento social e econômico da região Sul, tornando o crédito um instrumento para realizar projetos de vida”, completou. 

REPRESENTAÇÃO – Com ações focadas no Plano ABDE 2030 de Desenvolvimento Sustentável, a associação é responsável pelo SNF, que registrou mais de R$ 5 trilhões em ativos até o terceiro trimestre de 2022. O SNF responde por 94% da carteira de crédito para o financiamento ao setor público, 86% da carteira de crédito para investimentos em infraestrutura e 81% do crédito rural brasileiro.

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De acordo com a associação, as micro e pequenas empresas foram as que mais realizaram operações. O Pronampe, programa de crédito lançado em meio à pandemia com avais da União, foi o carro-chefe dos empréstimos.

Ao todo, segundo o levantamento da ABDE, as micro e pequenas empresas contrataram R$ 108 bilhões em mais de 1,4 milhões de operações no País, até março de 2023, conforme dados mais recentes.

O Sistema Nacional de Fomento, de acordo com a entidade, foi responsável por 78,7% do valor contratado, o equivalente a R$ 85,1 bilhões. No total, 524,4 mil microempresas foram beneficiadas com R$ 26,1 bilhões; e 544,5 mil pequenas empresas, com R$ 81,5 bilhões. Elas absorveram 24% e 75% dos recursos do programa, respectivamente. O restante ficou com microempreendedores e profissionais liberais.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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