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Fazenda começa a implementar projeto que trará mais transparência às contas públicas

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Com o objetivo de atribuir mais transparência aos gastos públicos em relação aos custos de bens e serviços ofertados à sociedade pelo Estado, a Secretaria da Fazenda, por meio da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado (DCG), deu mais um passo para a implementação do projeto de Modelo de Gestão de Custos Públicos.

Vinculado ao Programa de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), o projeto tem o intuito de racionalizar os gastos públicos com controle e monitoramento das despesas do Estado para uma contabilidade de custos eficaz, com mais transparência para os dados de finanças e retorno satisfatório para a sociedade, com serviços públicos de qualidade.

A plataforma utilizada para a efetivação do sistema, apresentada na última semana ao secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior, será feita por meio do B.I. – Business Intelligence, um sistema para soluções de gerenciamento de informações e visualizações de dados utilizados para exibir, analisar e compartilhar informações sobre as finanças públicas.

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“Com a instalação dessa nova ferramenta será possível obtermos um maior detalhamento na execução orçamentária, proporcionando um melhor acesso de dados para a sociedade, através da boa gestão das políticas públicas que evidenciem os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados”, explica o secretário. 

Por meio do sistema será feita toda a apuração dos custos aplicados às áreas de grande visibilidade da administração pública, como educação, segurança, saúde e ciência e tecnologia, sendo possível verificar áreas com maior eficiência e aplicação de recursos, além de estipular métricas que permitam a previsão e alocação dos investimentos de maior necessidade. Ou seja, ele fornecerá os dados relevantes que dizem respeito aos resultados de curto e de longo prazo da gestão.

Para apurar os custos relativos à educação, por exemplo, serão aplicados os critérios de seleção das despesas correntes, relativas à manutenção dos serviços prestados no exercício vigente, em relação ao número de matrículas de alunos. Já para segurança pública, serão os mesmos critérios para as despesas correntes, mas utiliza-se a função por número de habitantes. 

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Em relação aos investimentos na saúde, o projeto pretende apurar custos por atendimento dentro das unidades de saúde, bem como por internamentos e procedimentos cirúrgicos, dentre outros.  

A contadora-geral do Estado, Cristiane Berriel Lima, explica que as áreas devem possuir seus próprios dados e características no sistema. “É importante destacar que cada área de atuação possui particularidades, e que embora os custos sejam alocados por área, os critérios para seleção dos valores investidos devem ser conferidos adequadamente para maior efetividade no resultado e no controle dos custos”, observa.

MODELO DE GESTÃO DE CUSTOS – Conforme o plano de trabalho elaborado, o desenvolvimento do Modelo de Gestão de Custos do Estado do Paraná está estruturado em cinco fases: planejamento (discussão teórica, análise dos dados disponíveis e definição da metodologia a ser implantada), em fase de conclusão; estruturação; implantação; metodologias de custos por processos; e gestão.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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