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Famílias de Moreira Sales recebem as chaves da casa própria após subsídio do Estado

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Cinquenta e duas famílias de Moreira Sales receberam nesta quinta-feira (26) as chaves das suas casas próprias. A partir de agora, elas são as proprietárias de unidades no Residencial Jardim Pôr do Sol III, construído em duas etapas na cidade, na região Centro-Oeste do Paraná, e que contaram com um investimento de R$ 846 mil do Governo do Estado.

Os recursos estaduais foram viabilizados através do programa Casa Fácil Paraná, coordenado pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Eles foram utilizados para custear o valor de entrada dos financiamentos de 47 das famílias que adquiriram os imóveis. A participação estadual também inclui aportes financeiros para a instalação da rede de energia elétrica dos conjuntos sem custo aos moradores.

Segundo o diretor de Obras da Cohapar, Ademir Bier, o Casa Fácil Paraná contribui com a redução do déficit habitacional, atendendo as famílias que não têm condições financeiras de comprarem uma moradia sem o auxílio do poder público. “O Governo do Paraná faz, por meio da Cohapar, o maior investimento habitacional entre os estados do Brasil. Ao bancar o valor de entrada, as prestações têm uma redução significativa no custo, assegurando o direito à habitação para as famílias”, afirmou.

Os imóveis foram construídos pela iniciativa privada e financiados pela Caixa Econômica Federal com recursos do programa Minha Casa Minha Vida. Vinte e nove unidades habitacionais foram construídas em uma etapa pela construtora Guilherme, enquanto as outras 23 unidades foram executadas pela pela construtora Sanmer.

Os benefícios concedidos pelo Governo do Estado se somam a outros da União, que incluem descontos variáveis conforme a renda familiar e possibilidade de uso do saldo do FGTS para abatimento do valor das prestações mensais, que podem ser quitadas em até 35 anos. Com os descontos, as parcelas variam de R$ 327 a R$ 699 por família, valores menores do que a média do custo de aluguel na cidade.

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As casas possuem modelos arquitetônicos que variam de 43 a 52 metros quadrados. Todas contam com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia, em lotes que possibilitam futuras ampliações.

De acordo com o prefeito de Moreira Sales, Rafael Brito do Prado, as políticas habitacionais do Governo do Estado são fundamentais para atender as necessidades de moradia da população. “Estas casas representam a realização de um sonho para as famílias beneficiadas, que saem do aluguel e passam a morar em uma área nobre, com toda a infraestrutura necessária para viverem com dignidade pagando uma parcela acessível”, disse.

MUDANÇA DE VIDA – Uma das novas moradoras do Residencial Jardim Pôr do Sol é a dona de casa Solange Domingos de Moura, de 43 anos, que vai morar na casa nova com a filha, que tem deficiência intelectual. Para ela, a conquista é um ponto de transformação na vida da família.

“Até hoje eu não tinha nada na vida. Agora eu tenho a minha casa própria, então é um sentimento muito gratificante. A partir de agora muda tudo, porque ao invés de pagar aluguel vou pagar por aquilo que é meu e da minha filha”, contou Solange, que já preparou a mudança para o próximo sábado.

Outro beneficiado foi o agricultor Nilson Martins, 54, que não escondeu a felicidade após pegar as chaves da sua casa. “Estamos muito felizes, porque vai melhorar desde a questão financeira até a psicológica, por saber que eu tenho um lugar meu para morar”, disse. “Se não fosse essa ajuda financeira, seria impossível realizar esse sonho agora, mas com a bênção de Deus deu tudo certo”, comemorou Nilson.

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CASA FÁCIL PARANÁ – Criado em 2021 a partir da aprovação de uma lei estadual, o Casa Fácil Paraná tem como principal modalidade a concessão de subsídios financeiros para custeio do valor de entrada em imóveis financiados pela Caixa Econômica. Mais de 30 mil famílias foram beneficiadas em sua primeira etapa, concluída em 2022.

A nova meta estipulada para a segunda fase do programa pelo governador Carlos Massa Ratinho é de facilitar o acesso à casa própria a mais 40 mil famílias até o fim de 2026. Para isso, o desconto por imóvel passou de R$ 15 mil para R$ 20 mil e a renda máxima do público-alvo subiu de três para quatro salários mínimos.

Além do enquadramento financeiro, os interessados não podem possuir casa própria ou terem sido contemplados por projetos habitacionais do poder público anteriormente. As inscrições estão disponíveis no site da Cohapar, por meio do qual também é possível consultar os empreendimentos disponíveis em cada cidade.

PRESENÇAS – O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes; o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli; e o prefeito de Rancho Alegre D’Oeste, Everton Cassio Zanuto, também acompanharam a entrega das chaves.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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