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Exportações de carne pelo Porto de Paranaguá cresceram cerca de 13% em 2022

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As exportações de carne pelo Porto de Paranaguá cresceram cerca de 13% em 2022. Foram 2.970.105 toneladas de frango e carnes bovina e suína embarcadas pelo terminal paranaense, contra 2.620.876 toneladas em 2021. O aumento registrado nas cargas de peixe foi ainda maior: 126%, passando de 2.085 toneladas em 2021 para 4.720 toneladas no ano passado.

Proporcionalmente, o maior volume dos embarques está exatamente nas cargas de frango. Em 2022, 2.378.360 toneladas da carne foram exportadas pelo Paraná. No ano anterior, 2.276.168 toneladas, um crescimento de cerca de 4,5%.

“O Porto de Paranaguá é a principal saída do frango brasileiro para o mercado internacional”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Muito se deve ao fato de sermos estratégicos para o principal produtor da carne de aves, que é o Estado do Paraná”.

Porém, segundo Garcia, é a eficiência do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá e a qualidade da infraestrutura portuária do Estado que fazem com que os exportadores da carga sigam operando pelo porto paranaense.

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“O segundo principal exportador de frango do País é o Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Se não oferecêssemos mais vantagens operacionais ao segmento, a carga certamente migraria. Afinal, a distância é pequena”, completa.

ESTRUTURA – As carnes são exportadas em contêineres. A empresa TCP, que administra o terminal de contêineres do Porto de Paranaguá, conta com a maior estrutura para atender o segmento de congelados e refrigerados da América Latina, com 3.624 tomadas.

Além disso, esse é o único terminal do segmento, na região Sul, com operação ferroviária dentro de zona primária. “E a ferrovia atende muito os exportadores de frango, principalmente da região Oeste do Estado”, afirma Garcia.

FERROVIA – A movimentação de contêiner pelos trilhos também aumentou no ano passado. Em 2021, a proporção era de 91% de transporte rodoviário para 9% ferroviário. No ano passado, passou para 86% pela rodovia e 14% pela ferrovia.

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BOIS E SUÍNOS – Já as exportações da carne bovina subiram 113%. Em 2021, 221.442 toneladas foram embarcadas pelo Porto de Paranaguá. No ano passado, o volume somou 471.943 toneladas. De carne suína, foram 119.802 toneladas exportadas em 2022, e 123.266 toneladas em 2021, uma queda de 2,8%.

DESTINOS – Os principais destinos do frango embarcado por Paranaguá foram China, Emirados Árabes e África do Sul. A carne bovina foi principalmente para China, Filipinas e Egito. A carne suína foi exportada em maiores volumes para Hong Kong, Vietnã e Cingapura. O peixe tem os Estados Unidos como grande destino.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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