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Excelência em gestão, destaque em soja e turismo de cruzeiros distinguem portos paranaenses

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Os Portos do Paraná são os únicos no Brasil a conquistarem cinco vezes o título de melhor gestão portuária, concedido pelo governo federal, com o prêmio Portos + Brasil. As principais estratégias para a conquista desse reconhecimento foram abordadas pelo diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, em entrevista ao programa Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo, nesta terça-feira (03).

Os portos de Paranaguá e Antonina tiraram a nota máxima nos 100 pontos no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP). “Estamos preenchendo todos os requisitos que o Ministério de Portos e Aeroportos consideram como a melhor gestão portuária do Brasil. Qualquer coisa diferente de uma nota 10 caímos na classificação e isto nos coloca com uma responsabilidade ainda maior”, disse Garcia. 

“Agora nós podemos relaxar? Pelo contrário. O nosso corpo de colaboradores é muito atento a isso. O prêmio e nossos recordes são reflexos do comprometimento de todos”, afirmou o diretor-presidente.

O Portos + Brasil é uma iniciativa anual do Ministério de Portos e Aeroportos, que reconhece os avanços conquistados pelos portos organizados e pelos Terminais de Uso Privado (TUPs) brasileiros em melhorias na gestão e modernização. O prêmio também colabora para a criação de um banco de dados histórico do setor portuário brasileiro.

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DESTAQUE NACIONAL – Também foram apresentados os resultados de movimentação de soja, maior commodity em volume exportado pelos portos paranaenses. Foram 9,41 milhões toneladas movimentadas de janeiro a julho, um crescimento de 16% em relação ao ano passado (8,08 milhões de toneladas).

Os números mostram um aumento quatro vezes maior que a média nacional, que cresceu 4%, passando de 72,45 milhões de toneladas em 2023 para 75,39 milhões de toneladas em 2024. O principal destino é a China, que recebe 94% do que é exportado pelos portos do Paraná.

“Não por uma questão de sorte que conquistamos estes números. É muito trabalho, muita entrega do Governo do Paraná para que a infraestrutura esteja ao lado dos produtores que se utilizam desta máquina portuária”, afirmou o diretor-presidente.

NAVIOS DE CRUZEIROS – Além dos resultados de movimentação, a entrevista também abordou o turismo de passageiros no Porto de Paranaguá. Pela primeira vez na história, o Paraná entra na rota regular de navios de cruzeiros. No ano passado, a primeira temporada trouxe mais de 39 mil turistas e tripulantes ao Litoral paranaense. A Portos do Paraná recebeu 15 escalas do MSC Lirica e uma do MSC Musica e foi uma injeção de mais de R$ 25 milhões, de acordo com estimativa da Prefeitura de Paranaguá.

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“Os resultados nos surpreenderam positivamente”, disse Luiz Fernando Garcia. A MSC confirmou que a cidade fará parte da temporada 2024/2025 e já conta com pacotes disponíveis na internet. A empresa de cruzeiros também reservou as datas para o Porto de Paranaguá na escala da temporada 2025/2026.

Confira a entrevista:

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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