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Estande promove turismo do Paraná na Foz Internacional Boat Show

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A Secretaria do Turismo (Setu) e o Viaje Paraná – órgão de promoção comercial do setor no Estado – inauguraram nesta sexta-feira (29) um estande na Foz Internacional Boat Show, evento ligado ao segmento de Turismo Náutico e de Pesca, em Foz do Iguaçu, no Oeste. Prevista para quinta-feira (28), a abertura dos estandes da feira foi reprogramada por causa das condições climáticas no local.

No espaço de 74 metros quadrados estão dispostos cerca de 20 expositores de produtos e serviços ligados ao setor paranaense. Eles são dos ramos de bebidas, alimentos, hotelaria, agências de viagens, produção artesanal e receptivo turístico. No espaço também ocorrem ativações e iniciativas de promoção do turismo estadual.

O secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, ressaltou a importância de chamar o empresariado ao evento. “O Turismo acontece graças à iniciativa privada, enquanto o Estado tem o papel e função de organizar demais questões. Não existe Turismo sem a iniciativa privada”, disse. “É muito importante estar próximo dessa categoria e a Secretaria do Turismo entende isso. Sempre abrimos esse espaço, esse convite, para que os empreendedores estejam conosco, divulgando seus produtos, serviços e promovendo o turismo do Paraná como um todo”, completou.

Andressa Szekut, diretora de Promoção, Inovação e Inteligência da Setu, afirma que a presença do Estado na Boat Show consagra o Paraná como protagonista. “Temos muitos potenciais no Turismo Náutico e de Pesca dentro do Estado e todos  estão sendo divulgados aqui, com folders, vídeos e pelos próprio expositores”, disse. “Essa feira é bem consolidada no segmento náutico, atraindo pessoas de todo o País e até de fora. Por isso a nossa presença em peso, para mostrar o que temos de melhor em todos os aspectos do setor”, complementou.

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EXPOSITORES – Ronnye Tambani, gestor de relações comerciais da Ody Park, resort no município de Iguaraçu, região de Maringá, explicou porque sempre busca participar de eventos ao lado do Turismo do Estado.

“Estamos muito empolgados com a participação neste evento, porque conseguimos fazer um grande networking. Tem feiras que eu tenho contatos no meu ramo e faz total sentido a participação, e é nessa troca de experiências e parcerias que conseguimos fechar negócio, como no caso da Boat Show. Sempre estou atento para participar de eventos ao lado do Governo do Estado”, disse

Natanael Bonicontro, da empresa Cachaça Companheira, de Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, ressalta que o Estado sempre está atento à divulgação dos produtos típicos estaduais. “O Turismo acontece também com a exposição, venda e degustação de produtos típicos. Jandaia do Sul é a capital da cachaça, por isso estar aqui é muito importante para a minha empresa. Agradeço muito a Secretaria do Turismo por mais essa oportunidade de promover os meus negócios e a fama da Cachaça de Jandaia do Sul aos turistas”, ressalta.

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NOVOS MAPAS – Durante o evento também foi lançado o novo mapa do Turismo Náutico & Pesca paranaense. Com base em levantamentos e curadorias da equipe de segmentação turística do Viaje Paraná, o material físico e digital conta com todos os locais que oferecem atrativos e serviços ligados ao recorte.

Estão presentes no mapa opções como passeios de barco, pesca esportiva, marinas, esporte e recreação, trilhas aquáticas, cruzeiros, além das praias, tanto de água doce quanto salgada.

BOAT SHOW – A feira teve início nesta quinta-feira (28), reunindo autoridades e amantes do setor de embarcações, consolidando o Paraná como um dos principais destinos náuticos do Brasil. O objetivo da organização é superar a marca de R$ 30 milhões em negócios. 

A abertura também foi marcada pela chegada de mais de 160 jetskis que realizaram uma expedição de Rosana, no Interior de São Paulo, até Foz do Iguaçu. Saiba mais clicando AQUI.

Fonte: Governo PR

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Rede estadual de educação do Paraná acolhe professores e alunos autistas

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Quando ingressou como professor na rede estadual de ensino, aos 21 anos, Evalney Riely Horst sentia que havia uma barreira entre ele e os demais colegas. Interpretar simples entonações de voz ou outros sinais não verbais representava uma dificuldade para ele. Ao participar do planejamento de educação inclusiva da escola, anos depois, ele teve a oportunidade de conhecer mais a fundo o que era autismo. Tendo se identificado com muitas de suas características, resolveu ele mesmo procurar orientação profissional.

Em 9 de abril de 2024, Evalney, aos 37 anos, finalmente recebeu o diagnóstico de portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA). “No começo foi estranho, precisei de um tempo até aceitar. Mas depois tudo foi fazendo sentido”, lembra. 

Desde a época em que estudava, Evalney tinha dificuldade para se enturmar, exceto quando se envolvia com atividades que o interessavam, como xadrez, informática e jogos eletrônicos, e que o tornavam alvo de bullying. Faltavam ao ambiente escolar formas de acolhimento a alunos como ele. “Não havia suporte, nem ouvíamos falar sobre autismo naquela época. Foi bem complicado para mim”, afirma.

Com o objetivo de promover a inclusão e o combate à discriminação da pessoa autista, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 2008, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril. O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado principalmente pela dificuldade de comunicação e interação social, podendo apresentar ou não déficits intelectuais e hiperfocos.

“Não tem cura, mas tem tratamento”, afirma a pedagoga e especialista em psicopedagogia e educação especial, Siana do Carmo de Oliveira Franco Bueno. “O maior desafio enfrentado pela pessoa com TEA é que muitas vezes ele é tratado de forma equivocada, apenas com medicação. Também é necessário que haja acompanhamento terapêutico e orientação adequada”.

O diagnóstico é feito por meio de avaliações, observações e acolhimento de relatos familiares e clínicos e deve acontecer o mais cedo possível. “Aos primeiros sinais atípicos no desenvolvimento infantil, pode-se iniciar o acompanhamento multidisciplinar objetivando uma avaliação completa do quadro”, explica o psicólogo Paulo Ricardo Ferreira.

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Segundo Siana, a importância do diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações ao longo da vida para a pessoa com TEA. “É para que o autista não venha a sofrer graves consequências na vida adulta, como depressão ou mesmo outros transtornos mais sérios, que poderiam causar prejuízos pela dificuldade de compreensão, tanto por ele como pelas pessoas de seu entorno”.

ENSINO DE QUALIDADE E INCLUSÃO – Juarez Gabriel Miranda Franco de Lima sempre gostou de ir ao circo. Um dia, em 2020, pendurou uma cortina na garagem de casa, botou um nariz de palhaço, apontou uma câmera para o palco improvisado e se apresentou como o palhaço JG. “Teve malabarismo com chapéu, piadas e muitas músicas infantis”, ele recorda. “Normalmente eu faço sozinho, mas às vezes deixo meus amigos fazerem uma apresentação”.

Aos 6 anos, Juarez era tratado como uma criança hiperativa. Até que Cleusa, sua mãe, orientada pela escola em que ele estudava, procurou ajuda profissional para o diagnóstico para TEA, que acabou se confirmando. A princípio preocupada – na adolescência, ela havia cuidado de uma criança com autismo severo –, Cleusa ficou aliviada com o apoio dado pela escola. “Ele conseguiu uma professora para ajudá-lo a se desenvolver nos estudos”, ela conta. “Tinham muita paciência e muito amor por ele. Ele é um menino muito inteligente e muito carinhoso com todo mundo”. 

Além das apresentações como o palhaço JG – devidamente registradas em seu canal no YouTube –, Juarez, que está no terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Wolff Klabin, é atleta, tendo competido em três edições dos Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (Parajaps), representando o Centro de Referência Paradesportiva de Telêmaco Borba. Em 2023, ele foi campeão paranaense, tendo conquistado ouro nas modalidades de 100, 200 e 400 metros. Correr, diz Juarez, o ajudou a se tornar uma pessoa mais independente. “Consigo cuidar de mim mesmo e já saio sozinho. Eu costumava me isolar, mas agora saio e convivo com outras pessoas”, comemora Juarez.

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Essas conquistas de Juarez e de outros 12 mil estudantes com diagnóstico de TEA são possíveis graças aos serviços de acolhimento e assistência oferecidos pela Secretaria Estadual da Educação (Seed-PR). Esses serviços são distribuídos nas escolas levando-se em conta as necessidades dos estudantes.

Os Profissionais de Apoio Escolar (PAE), que ajudam estudantes com deficiência a participar das atividades escolares, e Professores de Apoio Educacional Especializado (PAEE), que atendem alunos com necessidades educacionais especiais, são contratados conforme estudo de caso. 

Já as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), que funcionam no contraturno e ajudam na integração social dos alunos, são autorizadas para todas as escolas que possuam estudantes da educação especial e que não sejam de educação integral.

“O Paraná desenvolve ações voltadas aos alunos com TEA desde a origem do atendimento educacional especializado”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “Com o aumento do número de estudantes identificados, as ações têm sido potencializadas para garantir a inclusão de todos eles”.

Hoje, para atender estudantes com diagnóstico de TEA, a rede estadual de educação conta com cerca de 3 mil SRMs, 1.400 PAEs e 4.100 PAEEs.

“Hoje em dia, eu percebo muitas coisas boas, como atendimento especializado com profissionais capacitados, salas de recursos multifuncionais e palestras para conscientização”, avalia Evalney, que hoje leciona no Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira, em Irati, no Centro-Sul do Estado. “Na escola, quando contei do diagnóstico, a direção me acolheu e inclusive me incentivou a usar o cordão do autismo, como forma de inspirar alunos autistas”.

Fonte: Governo PR

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