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Estados discutem proposta de integração das polícias no Cosud do Espírito Santo

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Governadores e secretários de Segurança Pública que estão reunidos no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Parque Estadual Pedra Azul, no Espírito Santo, discutiram com o ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski na manhã desta sexta-feira (9) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê integrar polícias e forças de segurança de todo o País.

Entre as mudanças propostas estão a ampliação da competência da Polícia Federal, a mudança da atuação da Polícia Rodoviária Federal e a inserção do Sistema Único de Segurança Pública no texto da Constituição, por exemplo.

Ao longo da discussão, que aconteceu durante o encontro do Grupo de Trabalho de Segurança do Cosud, os representantes dos Estados reconheceram a importância da proposta, mas reforçaram a necessidade de um amplo debate que considere as particularidades regionais e que não enfraqueça a capacidade de combate à criminalidade pelas corporações estaduais.

“Estados do Sul e do Sudeste já trabalham de forma integrada em muitas frentes. É claro que é necessário avançar na integração de informações e de inteligência entre todos os estados, mas não podemos perder a autonomia operativa. Cada estado é diferente do outro, cada governador tem sua política de segurança. É uma discussão complexa que ainda tem vários pontos a serem estudados”, disse o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

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Durante a reunião, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que a PEC ainda não tem um texto definitivo formulado porque a proposta final que será levada ao Congresso deve considerar as colaborações de governadores e da sociedade civil. “Eu tive a sensação de que o projeto de reforma da Constituição para revisitar a segurança pública foi muito bem recebida pelos governadores, mas será um projeto que será discutido nacionalmente antes de ser apresentado ao Congresso Nacional”, disse.

Os governadores e secretários estaduais também destacaram a importância da padronização de documentos de identificação, integração de bancos de dados e foco no combate aos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

OUTRAS PROPOSTAS – Em março deste ano, no Cosud realizado Rio Grande do Sul, os governadores do consórcio firmaram o Pacto Regional pela Segurança Pública e Enfrentamento ao Crime Organizado, propondo o endurecimento de leis penais, a instalação de um gabinete integrado das forças de segurança dos sete estados do Sul e do Sudeste, capacitações conjuntas e aquisições compartilhadas de equipamentos.

Como fruto destas discussões, naquele mesmo mês o grupo apresentou ao ministro Lewandowski e aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, propostas de mudanças legislativas envolvendo a revisão dos requisitos para concessão de liberdade provisória em audiência de custódia para crimes graves, regulamentação do acesso às informações de monitoração eletrônica, inserção de qualificadora no crime de homicídio quando praticado no âmbito de organização criminosa e a definição do que constitui fundada suspeita na abordagem policial.

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COSUD – O 11º encontro do Cosud acontece até sábado no Espírito Santo. Criado em março de 2019, o consórcio é atualmente presidido pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, em um sistema rotativo entre os estados-membros.

O atual encontro tem como temas centrais a necessidade de adaptação às mudanças climáticas, a reforma tributária e a continuidade do debate das edições anteriores sobre a segurança pública.

PRESENÇAS – Estiveram presentes no GT de Segurança do Cosud os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas; Rio de Janeiro, Claudio Castro; Santa Catarina, Jorginho Mello; Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e Minas Gerais, Romeu Zema; o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, Jefferson Silva; o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockenbach; e o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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