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Estado reforça apoio à agricultura familiar em eventos no Vale do Ivaí

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O estímulo ao crescimento na produção de frutas e o reforço na proteção dos aviários foram dois dos temas principais discutidos nos eventos técnicos da tradicional Festa do Frango e da Banana de Novo Itacolomi, na região do Vale do Ivaí. Os dois produtos são os principais formadores do Valor Bruto de Produção (VBP) do município.

“Temos uma agricultura das mais diversificadas do mundo no Paraná, mas ainda estamos gastando muito com importação de frutas de fora do Estado”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Há espaço para expandir a produção e nós do Estado seremos parceiros”.

A banana começou a ser produzida em Novo Itacolomi em 1994. O primeiro produtor, Natal Rufato, foi homenageado, assim como o extensionista Ovídio César Barbosa. Atualmente o município tem 408 hectares com banana com produção de 28 toneladas por hectare. O VBP de 2021 alcançou R$ 10,9 milhões. Novo Itacolomi tem 3,1 mil habitantes.

O evento reuniu dezenas de técnicos, produtores, parceiros e lideranças de 23 municípios. O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, destacou que nos 30 anos de produção de banana houve mudança na face do município. “É uma atividade que agrega renda e ajuda a segurar as famílias no campo”, afirmou.

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A Cooperativa dos Agricultores Familiares de Novo Itacolomi (Cofai) é uma das principais que recebem a produção de frutas. Inaugurada em 2009, reúne 215 associados, dos quais 30% são mulheres. Ali chegam principalmente banana, laranja, tomate, pitaia, limão e maracujá, que vão para alimentação escolar de cinco municípios, além da Ceasa em Maringá.

Nos últimos anos a cooperativa pode levantar dois barracões, comprar três caminhões, instalar energia solar e melhorar toda a infraestrutura com ajuda dos programas do Estado Pró-Rural e Coopera Paraná, que investiram pouco mais de R$ 1,2 milhão. “Nosso associado está sendo valorizado”, elogiou o presidente da cooperativa, João Rodrigues Filho. “Sem a ajuda do Governo do Estado não teríamos sucesso”, complementou o prefeito Moacir Andreolla.

Em relação ao frango, Ortigara destacou a existência de mais de 21 mil aviários no Paraná. “É um setor que emprega 95 mil pessoas somente em chão de fábrica todos os dias”, destacou. Atualmente é o segundo produto que gera mais valor no campo paranaense, atrás apenas da soja. “É uma atividade que tende a crescer”, afirmou o secretário. Em Novo Itacolomi, o frango representa 52% do VBP, com R$ 130,7 milhões.

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O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, reforçou a necessidade de reativar todas as medidas de segurança dos barracões avícolas. “A influenza aviária é um risco muito grande”, alertou. “É preciso a máxima atenção do produtor, não pode deixar aviário aberto, não se deve receber visitas nele, o produtor é responsável por estar atento e preservar seu próprio patrimônio”.

OUTROS EVENTOS – O secretário e presidentes das vinculadas também participaram, em Jandaia do Sul, da reunião dos prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi).

No mesmo município também houve a entrega de termo de fomento do Coopera Paraná no valor de R$ 591 mil para a Cooperativa dos Viticultores de Jandaia do Sul. O secretário visitou ainda o Festival da Cachaça.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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