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Estado quer fortalecer renda de artesãos com o programa Vocações Regionais Sustentáveis

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Para alavancar a renda de artesãos da Mata Atlântica nos municípios de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba, no Litoral do Paraná, a Secretaria Estadual do Trabalho, Qualificação e Renda (SETR) articula a inclusão de artistas no programa Vocações Regionais Sustentáveis do Paraná (VRS). 

O programa é desenvolvido pela Invest Paraná – órgão de captação de negócios do Estado vinculado à Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços (SEICS) –, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável, para agregar valor aos produtos tradicionais do povo do Paraná e colocá-los de maneira competitiva no mercado.

A parceria vai beneficiar artesãos cadastrados no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), que poderão usar em suas produções o rótulo da marca coletiva Rota Caiçara, uma das linhas de trabalho do programa VRS-Mata Atlântica.  A adesão ao projeto também oferece aos profissionais uma série de orientações para o maior aproveitamento do potencial de geração de renda e desenvolvimento com a comercialização do artesanato. 

Dessa maneira, os artesãos de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba farão parte da cadeia de turismo da região, podendo comercializar sua produção com uma marca conjunta. Para isso, serão estabelecidos padrões para que possam utilizar a marca e com ela divulgar seus produtos no mercado. 

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A Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda deve formalizar nos próximos dias um termo de adesão ao VRS. O esboço do plano de ações a ser executado foi elaborado pelo Conselho de Economia Solidária da SETR, tendo como principal objetivo o desenvolvimento sustentável nos três municípios. Além do artesanato, a SETR também pretende aplicar políticas para melhorar a qualificação dos produtores e empreendedores da região, também com cooperação da Invest Paraná.

O VRS do Paraná é um programa de desenvolvimento e promoção de cadeias de valor, que busca destacar as vocações das diversas regiões do Paraná. Desde os produtos tradicionais do povo paranaense até sua história e costumes, o Estado possui uma riqueza muitas vezes pouco evidente – e com grande potencial de geração de renda e desenvolvimento.

“A Invest Paraná tem um trabalho importante não só na atração de investimentos de grandes corporações, das grandes indústrias, mas também junto às Vocações Regionais Sustentáveis, em especial às ligadas à Mata Atlântica, em que a gente ajuda o pequeno agricultor, a pequena indústria da região a transformar a produção para que possa ser vendida no mercado não só no Paraná, mas também em nível nacional e até mesmo para exportação. Esse é um grande desafio em que estamos atuando há mais de dois anos”, explica o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

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Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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