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Estado monitora e reforça ações para combate à chikungunya na região de fronteira

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria estadual da Saúde (Sesa), reforça ações de monitoramento e enfrentamento à febre chikungunya no Oeste do Paraná, região de fronteira com o Paraguai. Nesta segunda-feira (13), foi realizada uma videoconferência com a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, iniciativa que fez parte das ações estratégicas para o controle da doença, após o país vizinho anunciar um surto, no início deste mês.

Compõem a 9ª Regional, além de Foz do do Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e Serranópolis do Iguaçu. No evento virtual, o secretário estadual da Saúde, César Neves, enfatizou que, como medida preventiva, o Estado reforçará o envio de medicamentos e insumos para o tratamento da doença nos hospitais municipais. Ele também destacou que os municípios devem se manter atentos ao aumento de casos e informar a Secretaria da Saúde sobre qualquer alteração no cenário.

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De acordo com Neves, as várias medidas tomadas estão sendo eficazes no bloqueio da transmissibilidade da chikungunya na fronteira entre os dois países. “Estamos dando suporte aos municípios e monitorando caso a caso. O manejo da doença e reconhecimento dos sintomas é de grande valia neste momento. Desta forma, conseguimos acompanhar não só o paciente confirmado ou suspeito da doença, mas também as pessoas que frequentam o mesmo ambiente”, explicou.

Ele lembrou que no último dia 3 de fevereiro, a Sesa enviou ao Ministério da Saúde o pedido de um quantitativo maior de testes sorológicos e também de inseticida para o controle químico do mosquito transmissor, da doença. “Existe um alinhamento das ações federal, estadual e municipal para a vigilância, mas para o combate ao transmissor da chikungunya, é essencial a sensibilização e cuidado da população, para os possíveis criadouros do mosquito”, reforçou.

Participaram da reunião a diretora da 9ª Regional, Ielita Santos da Silva; a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte; Jessica Oliveira, representante da Coordenadoria de Atenção à Saúde; e Célia Cruz, diretora Laboratório Central do Estado (Lacen).

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CASOS – A chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue e da zika. O boletim de arboviroses publicado pela Sesa na última terça-feira (7) registrava dez casos confirmados de chikungunya no Paraná, sendo seis importados, três autóctones e um que se mantinha em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones foram registrados nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu. O boletim trouxe, ainda, 107 casos notificados e 41 em investigação.   

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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