NOVA AURORA

PARANÁ

Estado, Faep e UFPR lançam livreto que orienta produtores sobre como eliminar tigueras

Publicado em

Uma publicação conjunta da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Sistema Federação da Agricultura do Paraná/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e Universidade Federal do Paraná (UFPR) orienta produtores rurais sobre como eliminar das lavouras o milho voluntário – plantas que nascem sem serem semeadas, também chamadas de guaxo ou tiguera. A Portaria 133/2023 da Adapar proíbe a presença desse tipo de vegetal nas plantações comerciais.

De maneira geral, as plantas voluntárias são originadas de espigas ou grãos perdidos durante a colheita e transporte. Elas reduzem a produtividade da lavoura, pois competem com a cultura plantada por água, luz e nutrientes, e disseminam pragas, como o percevejo e a cigarrinha do milho, inseto de difícil controle e transmissor do enfezamento pálido, vermelho e viroses.

A primeira parte do livreto explica o que é o milho voluntário, quais os possíveis prejuízos e a obrigatoriedade de eliminar as plantas tigueras. Em seguida, a publicação orienta como minimizar as perdas na colheita do milho, o que reduz a incidência de plantas voluntárias. Há, ainda, um guia sobre o manejo químico com herbicidas autorizados para o controle dos milhos que nasceram sozinhos nas plantações.

Leia Também:  Corrida do Porto de Paranaguá 2024 reúne número superior a 1.700 participantes

De acordo com a Portaria 133/2023, o produtor tem prazo de 30 dias após notificação da Adapar para resolver o problema. Entre as penalidades previstas em caso de descumprimento da legislação estão advertências, multas, proibição de comércio e acesso a crédito agrícola e, dependendo do caso, até interdição da propriedade agrícola.

RECOMENDAÇÕES – Entre as orientações, estão a utilização de sementes certificadas; manejo correto do solo; colher os grãos com umidade adequada; capacitar operadores de colheita e fazer o manejo integrado de plantas daninhas.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Com "cirurgia-aula", professor do Paraná é referência global na formação de neurocirurgiões

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Disque Denúncia 181 do Paraná registrou 24 mil comunicações de crimes no primeiro semestre

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA