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Estado destinou mais de R$ 1 bilhão a 147 hospitais filantrópicos em 2023

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O fortalecimento da parceria do Governo do Estado com os hospitais filantrópicos foi um dos destaques da área da saúde em 2023. No ano passado, o direcionamento de recursos para 147 unidades sem fins lucrativos somou R$ 1,06 bilhão, entre incentivos, produção hospitalar e ambulatorial e na alta e média complexidades. O balanço foi apresentado nesta quinta-feira (21) durante o 16° Seminário da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná (Femipa).

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressaltou o apoio a estas instituições, em especial, durante a pandemia da Covid-19, num esforço conjunto para a abertura de leitos de UTI e enfermaria. “Os hospitais filantrópicos fazem um grande trabalho e são parceiros imprescindíveis no atendimento do SUS. Já avançamos muito e seguimos trabalhando, investindo em equipamentos, reformas, convênios e ampliando a oferta de serviços”, disse.

De acordo com o presidente da Femipa, Charles London, o estreitamento da relação entre os hospitais e as estruturas de gestão de saúde pública é fundamental. “A presença da Sesa, como pasta de gerenciamento do sistema de saúde, é importantíssima no processo de estruturação e melhoria destes hospitais. O Governo do Estado tem sido muito sensível ao segmento dos filantrópicos, e garante também a qualificação nos serviços prestados à sociedade”, avaliou.

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INVESTIMENTOS – Um panorama dos recursos aplicados desde 2019 na área foi apresentado pelo diretor-geral da Sesa, César Neves. Somente em equipamentos, mobiliário e obras, entre outras ações para os municípios e hospitais, foram cerca de R$ 4,8 bilhões. Os convênios firmados com instituições filantrópicas saltaram de 34 em 2018 para 410 em 2023. Os últimos cinco anos totalizam quase 1,3 mil obras, entre Unidades Básicas de Saúde, hospitais e outros estabelecimentos da área, com investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

Outro destaque foi o Programa Opera Paraná, de cirurgias eletivas, com investimento de R$ 300 milhões para agilizar a fila de procedimentos cirúrgicos, represada durante a pandemia. “Os hospitais filantrópicos promovem um atendimento humanizado, de qualidade. É com muito orgulho que estamos nesse seminário demonstrando os investimentos realizados nessas unidades e, também, em toda a rede de saúde do Paraná nos últimos cinco anos”, enfatizou o diretor-geral.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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