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Estado apresenta soluções sustentáveis no agro durante o Smart City

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Iniciativas inteligentes que podem ajudar no meio rural e que também contribuem na interação entre o campo e a cidade foram apresentadas nesta quinta-feira (27) no Smart City Expo Curitiba 2025, que é o maior de cidades inteligentes na América do Sul. O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) mostrou os projetos de casas rurais sustentáveis e o de transformação de dejetos animais em biogás e biometano.

No painel Madeira Engenheirada: Construções Sustentáveis, o chefe do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Breno Menezes de Campos, falou sobre o projeto Casa Rural Sustentável, que está em fase de prova de conceito, com um comitê de avaliação, para entregar um produto de qualidade. Ele visa o aproveitamento das florestas plantadas do Estado para atender a população mais vulnerável das zonas rurais com casas.

“Queremos usar uma matéria-prima renovável, aliada aos pilares de meio ambiente e sustentabilidade, dentro da visão estratégica do governo e da Seab para atender a população rural mais vulnerável e os povos tradicionais”, disse Campos. “Vamos construir casas em madeira engenheirada, com madeira oriunda de florestas plantadas, permitindo a preservação das florestas nativas, a conservação do solo e a geração de renda, além de oferecer moradia digna no campo”.

Atualmente o Paraná tem 33 mil hectares de florestas plantadas em áreas do Estado. Desse total, 16 mil hectares são pinus, sendo que 5 mil hectares já estão concedidos a empresas. A ideia do programa é que essas companhias paguem pela concessão com a construção das casas, entre outras iniciativas. Os representantes de duas dessas empresas – a Águia Florestal e a FCC Madeiras – também participaram do debate

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BIOMETANO – Outro painel foi sobre “Sustentabilidade – Interligando o Campo às Cidades”. O coordenador do Programa RenovaPR, Herlon Goelzer de Almeida, mostrou como o Paraná está evoluindo na transformação de dejetos animais em biogás e biometano e falou da possibilidade de o combustível dali resultante ser utilizado no transporte urbano.

Almeida comentou as perspectivas de crescimento populacional e de eventual aumento de renda para a classe média em países da Ásia. “Haverá mudança no perfil do consumidor e normalmente ele passa a consumir mais proteínas animais, o que ressalta a importância do Paraná nesse contexto”, afirmou. O Estado é o maior produtor de proteínas animais do Brasil.

Com isso há tendência de aumentar o volume de dejetos produzidos no campo. Mas o Paraná já se adiantou e passou a propor políticas públicas de transformação em combustível. “Ao longo do tempo isso sempre foi perdido, ficava no campo decompondo e emitindo metano na atmosfera, mas já estamos dando tratamento adequado e também com fim econômico”, disse.

Ele citou exemplos de vários produtores e cooperativas que já instalaram os biodigestores e estão garantindo maior renda com a venda do gás ou de fertilizantes feitos com as sobras. “É possível economia de 25% a 60% no custo por quilômetro quadrado com uso do biometano”, afirmou. “Nós podemos transformar a realidade local, com mais renda para o produtor e para os municípios, fazendo a economia circular”.

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Uma das propostas é ter Corredores Rodoviários Sustentáveis no Paraná, que, além do gás natural, utilizem o biometano para movimentar as frotas rodoviárias paranaenses. O objetivo inicial é alcançar 4.586 quilômetros de estradas dentro do projeto, cruzando 147 municípios. Outras 159 cidades devem ser beneficiadas por estarem em um raio de até 20 quilômetros do corredor.

O coordenador do Programa RenovaPR salientou a necessidade de produtores, agroindústrias integradoras, cooperativas, governo do Estado e prefeituras estarem unidas para transformar o que ainda é passivo ambiental em um produto que gera renda e melhoria nas condições sustentáveis do planeta. “As prefeituras ainda podem utilizar o biometano para baratear o transporte público”, sugeriu.

Fonte: Governo PR

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Sanepar investe R$ 26,5 milhões em obras de esgoto em Boa Vista da Aparecida

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A cidade de Boa Vista da Aparecida, localizada na região Oeste do Paraná, está recebendo investimentos que ultrapassam R$ 26,5 milhões para obras de saneamento básico. A Sanepar executa na cidade obras de implantação de coleta e de tratamento do esgoto para atender, inicialmente, mais de 1,8 mil domicílios da área urbana.

Nesta etapa são assentados quase 49 quilômetros de tubulações, entre redes, interceptores e emissários para coletar e transportar o esgoto até a estação de tratamento. A unidade de tratamento, que terá capacidade para processar 13 litros de dejetos por segundo, será composta por um módulo de tratamento com desarenador, tanques, decantadores, adensador de lodo, estação de bombeamento, leitos de secagem e laboratório.

Toda essa estrutura deve ser concluída no fim do segundo semestre do próximo ano, permitindo que a cidade alcance 68% no índice de atendimento com a coleta e tratamento do esgoto.

O gerente-geral da Sanepar Marcio Luis de Souza destaca o empenho da companhia na busca da universalização dos serviços de saneamento básico nos municípios. “Com recursos próprios e financiados, além de parcerias, a Sanepar busca atender à determinação do Governo do Estado para que o Paraná seja a primeira unidade da Federação a alcançar a meta, antecipando o prazo previsto no Marco Legal do Saneamento”, afirma.

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Para colocar as redes que transportam o esgoto, são abertas valas que podem interferir em calçadas e pavimentos, levantar poeira e gerar entulhos. O gerente de Projetos e Obras, Aurio Bonilha, explica que as obras de saneamento ficam enterradas após a sua conclusão, mas a execução demanda esforço, pois provoca movimentação de terra que pode causar transtorno.

“O incômodo é temporário e tudo deverá ser restabelecido com maior brevidade possível, trazendo o benefício desse importante pilar do saneamento, que contribui com a melhoria da qualidade de vida da população e se traduz em ganhos ambientais e para a saúde de todos”, ressalta Aurio. A reposição dos pavimentos se dará em até 30 dias, de acordo com o tempo de acomodação do solo.

Os moradores devem aguardar a liberação da rede para fazer a interligação dos imóveis. “A Sanepar vai avisar e autorizar a execução das ligações no momento adequado. Se alguém fizer isso antes do prazo, haverá vazamentos, refluxos e danos ao meio ambiente e à população,” explica o Aurio. Equipes farão visitas para orientar sobre todos os procedimentos antes e durante a obra e sobre como interligar corretamente as tubulações hidráulicas que geram esgoto no imóvel no sistema público de esgoto que está sendo implantado.

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Fonte: Governo PR

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