NOVA AURORA

PARANÁ

Estado amplia projeto de restauração da área de restinga com ação em Pontal do Paraná

Publicado em

O Governo do Estado iniciou nesta quinta-feira (02) uma nova fase do projeto de recuperação da vegetação nativa de restinga no Litoral do Paraná. O Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com a Prefeitura de Pontal do Paraná, vai recuperar aproximadamente 350 metros quadrados do bioma natural da orla do Balneário Shangri-lá. Na área existe um parque linear municipal de restinga. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

As primeiras mudas foram plantadas nesta quinta. No total, o local vai receber cerca de 3,5 mil espécies de pequeno porte, de oito vegetações típicas da restinga, produzidas integralmente no viveiro do órgão ambiental localizado em Morretes. Entre elas, destaque para a Capororoca (Myrsine coriácea), Soja-da-praia (Sophora tomentosa), Orelha-de-onça (Pleroma urvilleanum), Vassoura-vermelha (Dodonaea viscosa), Prunus (Eugenia astringens) e Baguaçú (Magnolia ovata).

Diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto destacou que o instituto busca com a ação orientar as práticas de restauração ambiental, proposta que se estende para todo o Paraná.

“É mais um passo dado na restauração e enriquecimento da restinga em todo o Litoral. Essa ação propicia uma série de benefícios, visto que a restinga exerce o papel de barreira natural, colaborando para a contenção da areia e para o anteparo da ondulação das marés”, afirmou. “Sem contar a função de manutenção dos recursos hídricos e de abrigo aos animais presentes na região, preservando tanto a flora quanto a fauna local”.

Leia Também:  Com grande capacidade de armazenamento, Portos do Paraná monitora situação dos acessos

A proposta de Pontal do Paraná, ressaltou Andreguetto, se junta a outras iniciativas semelhantes já em andamento na região. Em Matinhos, dentro do projeto de Revitalização da Orla, estão sendo replantados 75 mil metros quadrados de vegetação endêmica, em uma extensão de 6,3 quilômetros entre o Morro do Boi, em Caiobá, e Balneário Flórida. Ao final do projeto, previsto para ocorrer até o segundo semestre de 2024, a cidade terá uma área de restinga ampliada em quase cinco vezes.

A recuperação de restinga também será contemplada na fase dois do projeto, ainda sem data para começar, quando a revitalização da Orla de Matinhos se estenderá para o trecho de 1,7 quilômetro entre os balneários Flórida e Saint Etienne. “Como também já iniciamos os estudos para a engorda da faixa de areia da Orla de Guaratuba, certamente haverá também o cuidado com o replantio da restinga na cidade”, explicou o diretor.

“É um projeto-piloto que começamos por Pontal, mas vamos levar para outros lugares, cuidando da vegetação de restinga de todo o Litoral”, disse o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.

Leia Também:  PCPR prende homem por homicídio ocorrido em Rio Branco do Sul

PARANÁ MAIS VERDE – Reestruturar as áreas de restinga é um dos pilares do programa de educação ambiental Paraná Mais Verde, lançado pela Sedest em 2019. O objetivo é despertar a consciência ambiental e aliar desenvolvimento ambiental, econômico e social.

O projeto conta com as seguintes linhas de ação: Revitaliza Viveiros (modernização dos atuais 19 viveiros espalhados pelo Estado), Viveiros Socioambientais (distribuição de mudas), Incentivo a Espécies Ameaçadas de Extinção, Datas Comemorativas (plantio de mudas de espécies nativas), Parques Urbanos e Poliniza Paraná.

“O IAT é um órgão muito importante nesse apoio ao desenvolvimento sustentável aos municípios, mostrando que podemos aliar os cuidados com o meio ambiente ao desenvolvimento econômico e social”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Pontal do Paraná, Jackson Bassfeld.

Fonte: Governo do Paraná

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

Published

on

By

O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

Leia Também:  Concerto da OSP terá repertório de sete compositores diferentes no domingo

A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

Leia Também:  Com grande capacidade de armazenamento, Portos do Paraná monitora situação dos acessos

“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA