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Estado amplia para 2 mil o número de vagas para o Ganhando o Mundo em 2026

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O Governo do Paraná abriu mais 800 vagas para a edição de 2026 do programa de intercâmbio estudantil Ganhando o Mundo. A Secretaria da Educação (Seed-PR) retificou o edital e ampliou o número de vagas de 1,2 mil para 2 mil alunos da rede estadual. É uma oportunidade para que mais jovens vivenciem um semestre letivo em países de língua inglesa: Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido. As inscrições estão abertas, com prazo final até 24 de abril. Os interessados podem se inscrever no site oficial.

Os critérios são os mesmos das edições anteriores. Podem se inscrever estudantes da 1ª série do Ensino Médio que tenham concluído o 9º ano na rede estadual em 2024 e que atendam aos critérios estabelecidos no edital. O processo seletivo será dividido em duas etapas: inscrição e classificação, levando em conta o desempenho acadêmico e a participação em programas educacionais da rede estadual. Além disso, há cotas destinadas a alunos beneficiários do Bolsa Família, garantindo mais inclusão e equidade na seleção.

O que muda é o número de vagas total e por município. As 2 mil vagas serão distribuídas da seguinte forma: 250 para a Austrália, 1.000 para o Canadá, 300 para a Irlanda, 300 para a Nova Zelândia e 150 para o Reino Unido.

“O Ganhando o Mundo é, hoje, o maior programa de intercâmbio voltado para alunos da rede pública no Brasil. Mais do que uma experiência educacional internacional, essa iniciativa estimula a autonomia, a liderança e a adaptação a diferentes contextos culturais, preparando nossos estudantes para os desafios do futuro”, explica o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

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A edição será a maior do programa desde seu lançamento, em 2019. A de 2025 contempla 1,3 mil alunos: 1,2 mil alunos da rede estadual, cuja metade já está em intercâmbio, e 100 alunos dos colégios agrícolas, com viagens marcadas para o segundo semestre. 

Miguel de Oliveira é aluno do Colégio Estadual Professor Doutor Heber Soares Vargas, em Londrina e, desde janeiro, está vivendo sua jornada de intercâmbio na cidade de Whangārei, na Nova Zelândia. No início, o desafio da língua parecia um obstáculo intransponível, mas, com o passar das semanas, seu inglês tem evoluído e ele já consegue manter conversas com mais fluidez.

“No começo, eu quase surtei. O inglês parecia outra língua por conta do sotaque e da velocidade na fala dos neozelandeses. Agora já consigo conversar sem aquele medo de errar. Cada dia é uma pequena vitória”, afirma.

A rotina no país é intensa. Miguel acorda cedo, se prepara para a escola (Kamo High School) e, após as aulas, realiza suas tarefas, treina em casa e, quando possível, sai com os amigos. Uma das partes mais marcantes da experiência tem sido a imersão na cultura local, especialmente na rica tradição indígena Maori. “Eu sempre ouvi falar da cultura Maori, mas viver isso de perto é totalmente diferente. É incrível como eles preservam suas tradições, e eu estou amando aprender mais sobre a história deles”, comenta.

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Apesar do progresso no idioma e da adaptação ao novo ambiente, o estudante confessa que a saudade da família é um dos desafios do intercâmbio. Entre chamadas de vídeo e mensagens, tenta manter contato com todos, mas admite que a nova rotina, repleta de descobertas, às vezes o faz perder a noção do tempo.

“Há algumas noites fiquei até mais tarde na casa de uns amigos da escola. Meus pais estavam tentando falar comigo por mensagens e ligação, mas não vi na hora porque meu celular estava no silencioso. Horas depois, quando vi mais de vinte ligações perdidas pensei. Levei uma bronca, mas eles ficaram aliviados e ficou tudo bem. Agora, com os meus pais lá no Brasil, não dá nem pra colocar de castigo? Só a bronca mesmo, mas logo passa!”, brinca.

Fonte: Governo PR

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45% dos municípios do Paraná não tiveram casos de roubo no primeiro trimestre de 2025

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A tendência de queda no número de furtos e roubos no Paraná, que tinha fechado 2024 com os menores índices da série história desde 2007, segue no primeiro trimestre deste ano. Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) mostram que 182 cidades não registraram um caso sequer de roubos no período, o que equivale a 45% dos municípios do Estado. Além disso, 26 delas não tiveram registros de furtos no período.

O Estado apresentou uma queda de 18,5% nos roubos no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, reduzindo de 38 mil para 34,6 mil casos. O número de roubos caiu em 171 cidades, enquanto que em 129 houve estabilização nesse tipo de ocorrência, sem nenhum a mais ou a menos no período. O aumento das ocorrências se concentrou em apenas um quarto das cidades, com 98 delas apresentando um número maior de casos desse tipo.

Já o número de furtos teve redução de 9% no período, passando de 4.957 para 4.037 em todo o Paraná. Segundo os dados da Sesp, 258 cidades diminuíram os casos de furtos, ou 63,6% do total, e 26 tiveram estabilidade nas ocorrências, que cresceram em 155 municípios.

“Tivemos um desempenho muito positivo no primeiro trimestre, com redução expressiva nos índices de criminalidade. Isso demonstra a eficiência das nossas polícias, que trabalham efetivamente de forma integrada”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira. “O Paraná vem com uma tendência de queda nos números de furtos de roubos. Em 2024, tivemos uma redução no número de roubos e 9% no de furtos. Nosso objetivo é reduzir ainda mais esses casos”.

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Alguns municípios tiveram quedas expressivas nos números de furtos e roubos. Guapirama, no Norte Pioneiro, reduziu em 100% os casos, com oito furtos nos primeiros três meses de 2024 e nenhum no mesmo período deste ano. Em Itambaracá, no Norte do Estado, a queda foi de 91%, com 11 casos no primeiro trimestre do ano passado e nenhum neste ano. Em números absolutos, a maior diferença foi em Curitiba, com 1.020 ocorrências a menos (-8,82%). Londrina, no Norte do Estado, também teve uma redução expressivo, com 209 furtos a menos (-10,47%).

Em casos de roubos, 79 cidades tiveram queda de 100% nos índices. São municípios que já tinham números baixos de roubos, mas não apresentaram ocorrências no primeiro trimestre. Outros apresentaram quedas expressivas, como São José dos Pinhais, que passou de 157 para 103 casos de um período para outro, com queda de 34,39%. Em Curitiba, foram 340 casos a menos, passando de 1.903 para 1.563 casos (-17,87%).

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MENORES ÍNDICES – A melhoria dos índices de segurança pública do Paraná em 2025, que superaram até mesmo as marcas recordes obtidas em 2024, seguem uma tendência iniciada em 2019 no Estado. Do primeiro trimestre de 2018, ano anterior ao início da atual gestão estadual atual, até o primeiro trimestre de 2025, a queda nas ocorrências foi generalizada.

No comparativo entre os primeiros três meses de 2018 e de 2025, houve 8.997 menos furtos (-20,6%) e 10.556 menos roubos (-74%). Os casos de roubos vem caindo ano a ano desde 2017, com 21.160 casos no primeiro trimestre daquele ano, passando para 15.513 em 2018, 12.543 em 2019, 11.194 em 2020, 6.900 em 2021, 6.234 em 2022, 6.767 em 2023, 4.957 em 2024 e 4.037 entre janeiro e março de 2025.

Os casos de furtos vêm em queda desde 2022, quando foram registrados 43.729 casos no primeiro trimestre. Passou para 43.008 em 2023, 38.095 em 2024 e 34.652 neste ano.

Fonte: Governo PR

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