As inscrições do Vestibular 2023 terminaram na última terça-feira (8). A UEL oferece 3.100 vagas, sendo 2.541 via Vestibular e outras 559 por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu).
20.858 estudantes se inscreveram para o Vestibular 2023 da UEL, que será realizado em duas etapas, nos dias 5 de março e de 2 a 4 de abril do próximo ano, em Londrina, Curitiba, Cascavel, Guarapuava e Umuarama. O quantitativo foi fechado nesta sexta-feira (11) pela Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) e representa uma redução de apenas 8% em relação ao ano passado, quando 22.587 candidatos se inscreveram para o concurso.
As inscrições do Vestibular 2023 terminaram na última terça-feira (8). A UEL oferece 3.100 vagas, sendo 2.541 via Vestibular e outras 559 por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu).
Na avaliação da UEL, o total de inscritos representa um número bastante bom frente à redução de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos vestibulares das maiores universidades brasileiras. Os dois anos da pandemia do coronavírus provocaram um distanciamento do estudante ao sistema tradicional.
Ainda assim, segundo a UEL, o quantitativo superior a 20 mil candidatos pode ser creditado ao bom conceito da universidade, somado ao reforço na divulgação do concurso junto aos estudantes de Ensino Médio nas últimas semanas.
DESCENTRALIZAÇÃO – Esse ano o Vestibular voltará a ser aplicado em outras cidades paranaenses. Um total de 17.250 candidatos deverão fazer as provas em Londrina. Outros 2.577 farão os exames em Curitiba; 561 em Cascavel; 319 em Umuarama e 171 em Guarapuava.
PROVAS – A 1ª fase, no dia 5 de março, terá 60 questões de Conhecimentos Gerais (Geografia, História, Filosofia, Artes, Química, Física, Biologia, Sociologia e Matemática).
Os candidatos aprovados seguem para a 2ª fase, nos dias 2, 3 e 4 de abril, quando serão aplicadas as provas de Língua Portuguesa e Literatura em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação, no dia 2; prova discursiva de Conhecimentos Específicos, no dia 3; e prova de Habilidades Específicas para os candidatos aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico, Design de Moda e Artes Visuais, no dia 4.
IPR Tapicuru: com muita ciência, Paraná entrega nova cultivar de feijão para o Brasil
Published
58 minutos ago
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26 de março de 2025
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O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) lançou oficialmente na manhã desta quarta-feira (26) a cultivar de feijão IPR Tapicuru, em solenidade realizada no Polo de Pesquisa e Inovação de Ponta Grossa. O IPR Tapicuru possui alto potencial produtivo – superior a 4,5 toneladas por hectare – e oferece estabilidade em diferentes condições de cultivo.
Com ciclo intermediário, a cultivar chega à colheita cerca de 87 dias após a emergência. Apresenta resistência às principais doenças da cultura do feijão, como ferrugem, oídio e mosaico comum, e ainda tolerância ao ácaro branco, praga que pode comprometer a produção. Entre os atributos que favorecem a adoção pelo produtor também estão o porte ereto e a altura da primeira vagem (25 cm), que facilitam a colheita mecanizada. A IPR Tapicuru demonstrou bom desempenho em cultivos orgânicos, ampliando sua versatilidade.
“Do ponto de vista do consumidor, os grãos cozinham em apenas 21 minutos e resultam em caldo espesso, de cor achocolatada, com sabor marcante, textura macia e sem perda de casca. A cultivar também se destaca pelo alto valor nutricional, com teor elevado de proteína, ferro e fibras. A expectativa é de que as sementes da IPR Tapicuru estejam disponíveis para os agricultores já a partir de 2026”, disse a pesquisadora Vania Moda Cirino, diretora de pesquisas do IDR-Paraná e especialista em melhoramento genético vegetal.
Com a nova variedade, o IDR-Paraná conta atualmente com 11 cultivares de feijão ativas disponíveis ao mercado, adotadas por agricultores de todas as regiões produtoras do País. O Paraná é o maior produtor nacional do grão, alimento central na dieta brasileira. A estimativa para 2025 é de 520,8 mil hectares cultivados nas duas safras, com produção prevista de 983,5 mil toneladas.
A pesquisa com feijão teve início na década de 1970, no antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje integrado ao IDR-Paraná. Desde então, já foram lançadas 42 cultivares, com foco em produtividade, resistência a pragas e doenças, adaptação ao clima e qualidade nutricional.
“Imagine quantas pessoas serão beneficiadas, quanta economia gerada, especialmente para quem lida diretamente com o preparo dos alimentos. O compromisso com a pesquisa reforça o compromisso do Paraná em produzir alimentos para todo o mundo”, afirmou o vice-governador Darci Piana.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, reforçou a relevância do investimento público em ciência. “Se o Estado quer inovar cada vez mais no campo precisa investir em pesquisa”, declarou.
CONAB – Darci Piana também participou da assinatura do convênio para reforma e modernização de armazéns graneleiros da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) situados no Paraná e em Mato Grosso do Sul. Os recursos são uma parceria também com a Itaipu Binacional e o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS/ONU). A reforma da unidade de Ponta Grossa permitirá que o armazém volte a operar em seu potencial máximo, armazenando até 420 mil toneladas de grãos. Hoje, esta capacidade está em 300 mil toneladas.
PRESENÇAS – Participaram do lançamento os secretários Norberto Ortigara (Fazenda), Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) e Aldo Bona (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior); a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt; o deputado estadual Marcelo Rangel; o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, além de pesquisadores, produtores, técnicos e lideranças do agronegócio.
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