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Encontro de mulheres rurais destaca o protagonismo feminino e mostra apoio do IDR-Paraná

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Mais de 300 agricultoras participaram nesta quinta-feira (13), na Expolondrina, do 8° Encontro Regional das Mulheres Rurais, organizado pelo IDR-Paraná. A primeira-dama do Paraná e presidente do Conselho de Ação Solidária participou do encontro e reforçou a importância da atuação, cada vez mais intensa, da mulher na agricultura paranaense. “A cada ano temos mais mulheres neste encontro. Isso é tão grandioso, porque a mulher não luta só por ela. Ao lutar pelos próprios direitos, ela luta pela família, pelos filhos e, desta forma, contribui para uma sociedade melhor”, afirmou Luciana, que é de família de agricultores.

Com o tema Mulheres Abrindo Espaço, o encontro recebeu produtoras não só de Londrina, mas também de Cornélio Procópio, Santo Antônio da Platina, Apucarana e Realeza e discutiu questões relativas a direitos das agricultoras. De acordo com o Censo Agropecuário 2017 (último divulgado) 13% dos estabelecimentos agropecuários do Paraná são comandados por mulheres, ou seja, 40 mil propriedades administradas por mulheres.

Ao falar às mulheres, Luciana Saito Massa também destacou o trabalho dos extensionistas do IDR-Paraná, que ajuda a aprimorar a qualidade dos produtos das agricultoras do Estado. O Instituto atende cerca de 20 mil mulheres que atuam no campo. No Projeto de Promoção Social e Cidadania, as ações do IDR-Paraná dirigidas às mulheres são focadas na assistência técnica para incentivar o protagonismo feminino, abrindo acesso a políticas públicas e capacitação profissional. 

Além disso, as mulheres também têm o apoio para comercialização de produtos, o que impacta na renda familiar. Há também o atendimento às mulheres nas atividades de produção de leite, fruticultura e olericultura, produção orgânica e agroecológica, produção de grãos, agroindústria, produção de alimentos para autoconsumo e acesso a crédito rural.

O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que o Governo do Estado demonstra atenção para as mulheres não só na agricultura. “Com a criação da Secretaria Estadual da Mulher e Igualdade Racial do Paraná, o governo reforça o atendimento focado no protagonismo feminino no Estado”, disse ele.

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ATIVIDADES – Neste encontro as agricultoras se reúnem para reforçar a força feminina no campo. A autoestima, a saúde mental e o papel da extensão rural na valorização e geração de renda para a produtora rural também foram temas discutidos no evento. Foi realizada uma mesa redonda para incentivar as participantes a exporem seus desafios e suas principais dificuldades. As agricultoras também tiveram um espaço dedicado para a exposição e comercialização do artesanato confeccionado por elas. Pela manhã o evento apresentou toda a parte teórica e o período da tarde ficou destinado à divulgação e venda dos produtos.

De acordo com Marli Parra Peres, extensionista do IDR-Paraná que coordenou a organização do evento, a ideia foi fazer um encontro dinâmico e dar oportunidade de negócios para as participantes. “Depois da parte técnica teremos uma tarde para que as agricultoras possam divulgar seus trabalhos. Teremos artesanato indígena, confeccionado em palha de milho, madeira e muitos outros. A ideia é materiais feitos na propriedade”, afirmou Marli.

CAFÉ NO CAFEZAL – Após participar do evento, a primeira-dama visitou a Vila Rural Smart Farm e provou a bebida especial das Mulheres do Café em meio a plantas melhoradas geneticamente pelo IDR-Paraná. As Mulheres do Café fazem parte de um projeto criado pelo IDR-Paraná que atua em onze municípios do Norte Pioneiro e quatro do Vale do Ivaí, reunindo mais de 250 mulheres, divididas em treze grupos de trabalho.

De acordo com a coordenadora do programa e extensionista do IDR-Paraná, Cíntia Mara Lopes de Souza, o projeto nasceu pela percepção dos extensionistas ao acompanharem a produção de café da região. “Ao visitarmos as propriedades verificávamos uma participação ativa das mulheres no trabalho, mas na capacitação técnica eram os homens que participavam. Resolvemos agregar, de alguma forma, a mulher produtora. Criamos capacitações técnicas voltadas ao público feminino e deu muito certo”, afirmou.

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Assistência técnica na propriedade e reuniões periódicas para a transferência de tecnologias fazem parte das ações do IDR-Paraná no projeto. As demais ações ficam por conta do empenho e força de vontade das produtoras que não decepcionam.

Os cafés produzidos já receberam diversos prêmios, inclusive no concurso Café Qualidade Paraná que avalia, anualmente, cafés gourmets do Paraná. Há seis anos os cafés especiais produzidos pelas Mulheres do Café se mantêm no pódio, com destaque para o ano de 2015, quando as produtoras ganharam as três modalidades do concurso.

Em expansão no Paraná, principalmente a partir de 2010, foi nos cafés especiais que o Instituto viu a oportunidade de desenvolver esse potencial entre os pequenos produtores da agricultura familiar ao mesmo tempo em que empodera as mulheres.

TURISMO RURAL – Outro ponto que recebeu atenção da primeira-dama foi o espaço de Turismo Rural na Via Rural. Luciana conheceu os produtos produzidos pelos agricultores familiares do Estado e os roteiros turísticos organizados pelo IDR-Paraná. O Instituto   incentiva o Turismo Rural como fonte de renda extra para os agricultores, criando novas atrações para os visitantes.

A Rota do Queijo e a Rota da Lavanda são exemplo de circuitos turísticos já consolidados. Durante a ExploLondrina 2023 foi lançada, simbolicamente, a rota Caminhos do Cerro do Arreio, em Tamarana. O circuito deve atrair visitantes de toda a região para conhecer os atrativos da área rural da região.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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