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Empresa que arrematou área no Porto de Paranaguá anuncia investimento de R$ 572 milhões

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A Liquipar Operações Portuárias, que arrematou no ano passado a área PAR 50 do Porto de Paranaguá, no Litoral, vai investir R$ 572 milhões para triplicar a capacidade de escoamento de líquidos pelo terminal, especialmente de combustíveis. O anúncio foi feito ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, que recebeu nesta terça-feira (11), no Palácio Iguaçu, a diretoria da empresa e também da Toyota Tsusho do Brasil, uma das companhias do grupo japonês Toyota e que trabalha em parceria com a Liquipar em outros projetos.

O investimento é maior que o previsto inicialmente. Arrematada por R$ 1 milhão no leilão feito na Bolsa de Valores, a área deveria receber um montante mínimo de R$ 338,2 milhões em obras de ampliação da capacidade operacional. Ela tem cerca de 85 mil metros quadrados e capacidade atual de 70 mil metros cúbicos de armazenagem, devendo passar para 210 mil metros cúbicos.

“É muito importante receber esse investimento de mais de meio bilhão de reais da Liquipar, em uma área do porto que, pelo potencial que tinha, era pouco utilizada. Levamos a leilão na Bolsa de Valores e o grupo que ganhou a concessão vai fazer esse grande investimento, inclusive para ampliar o espaço de atracação de navios”, destacou Ratinho Junior. “E além ter a armazenagem de combustíveis líquidos, também poderá receber gás natural, ampliando a capacidade de movimentação de mercadorias pelo porto”.

O sócio controlador da Liquipar, Cleiton Santos Santana, explicou que o investimento inicia pouco tempo depois de a empresa assumir a área oficialmente, o que ocorreu há dois meses. “Vamos triplicar a capacidade estática de armazenagem, passando de 70 milhões de litros atuais para 205 milhões de litros, com a implantação de novos tanques com capacidade 140 milhões de litros”, explicou. “Também vamos construir o novo píer para escoar esses produtos, tanto na exportação quanto na importação de combustíveis”.

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CONCESSÕES – Desde 2019, cinco áreas do Porto de Paranaguá foram concedidas à iniciativa privada e leilões de outras três áreas portuárias estão previstos para ocorrer ainda neste ano. A concessão dá maior segurança jurídica e operacional ao porto, pois permite investimentos nessas áreas feitos pelas empresas vencedoras, a exemplo do previsto pela Liquipar. O terminal sob concessão da empresa é voltado para a movimentação de produtos líquidos, como diesel, biodiesel e outros volumes químicos.

“A Liquipar representa hoje um importante ativo para a movimentação de líquidos e com esses investimentos em uma nova tancagem e um novo berço de atracação teremos condições de ampliar cada vez mais o volume de cargas, atendendo não apenas o Paraná, mas todos os estados que dependem do Porto de Paranaguá para suas importações e exportações”, ressaltou o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

A Portos do Paraná se prepara para oferecer ao mercado mais três áreas para armazenagem de granéis sólidos vegetais. As concessões do PAR 14, PAR 15 e PAR 25, atreladas à primeira fase do píer T, devem aumentar a capacidade de movimentação e armazenagem no Porto de Paranaguá, que já acumula recordes de movimentação.

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As três áreas são destinadas à movimentação e armazenagem de granel sólido de origem vegetal (soja, milho e farelo entre outros), e estão previstas e zoneadas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Paranaguá (PDZ).

O PAR 14 é a junção de três áreas que totalizam aproximadamente 49 mil metros metros quadrados. Já o PAR 15 é o terminal onde hoje opera a Cargill e conta com área aproximada de 40 mil metros quadrados. O PAR 25 é uma junção de duas áreas que operam uma ao lado da outra.

A partir dos leilões dessas áreas, a Portos do Paraná poderá executar a primeira fase do píer em T. A estrutura contará com dois novos berços, com capacidade de movimentação que pode chegar a 16 milhões de toneladas por ano cada. Agregado à nova infraestrutura, também está em análise a expansão do berço 212, o que evitará perda de infraestrutura no Corredor de Exportação, ampliando a capacidade operacional em mais de 150%.

PRESENÇAS – Participaram da reunião o vice-governador Darci Piana; o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; o diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), João Biral; o diretor-sócio da Liquipar, André Perez; e o assessor financeiro, Antonio Neto; e pela Toyota Tsusho do Brasil, participaram o gerente-geral, Makoto Kawai; o gerente Roberto Adamiya; e o coordenador de Projetos, Guilherme Akira Yamato.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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