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Em encontro de mulheres em Ivaiporã, Estado apresenta ações voltadas às famílias do campo

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As iniciativas do Governo do Paraná para o apoio às mulheres rurais foram apresentadas na abertura 1º Encontro Regional da Mulher do Campo, nesta quinta-feira (01), em Ivaiporã. O evento reuniu cerca de 600 mulheres de diversas regiões no Centro Cultural Olivia Hauptman, e marcou a Semana Estadual da Mulher do Campo, comemorada sempre na última semana do mês de maio, conforme a lei estadual nº 20.675, de 2021.

O objetivo da semana é incentivar debates, palestras e outros eventos sobre a importância da mulher na agricultura familiar; realizar cursos de capacitação; divulgar políticas públicas voltadas às mulheres; e incentivar a criação de grupos, associações ou cooperativas de trabalhadoras rurais.

As ações apresentadas giraram em torno de assistência técnica, extensão e pesquisa, além de programas como o Banco do Agricultor Paranaense, que faz equalização de taxas de juros para investimentos em propriedades rurais, o Coopera Paraná, que destina recursos para pequenas associações e cooperativas, e o Renda Agricultor Familiar, que atende famílias em situação de vulnerabilidade social. 

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou a presença crescente de mulheres com poder de decisão no meio rural, ou mesmo assumindo a gestão de grandes ou pequenos negócios. “As mulheres têm visão atenta para oportunidades, investimento para formar associações e cooperativas. Felizmente o conceito antigo no campo, do homem como ‘chefe’ do casal, está mudando bastante. Queremos divulgar nossas políticas e valorizar o trabalho desenvolvido por milhares de mulheres no Paraná”, disse.

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As ações do governo com foco na defesa e no fortalecimento das políticas públicas para as mulheres têm ganhado impulso neste ano. Com a criação da Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial, as demandas estão recebendo ainda mais atenção, segundo a secretária Leandre Dal Ponte.

Ela citou iniciativas como a Caravana Paraná Unido pelas Mulheres, lançada nesta semana, que percorrerá todas as regiões do Estado para auxiliar as administrações municipais a montarem estruturas de gestão próprias que facilitem o acesso a projetos e recursos estaduais. “A Secretaria foi criada para fazer a diferença na vida das pessoas, para estimular mais independência, tratando as causas dos problemas, não apenas as consequências”, disse.

MAIS EVENTOS – Após esse primeiro evento, a ideia é que anualmente todas as regiões do Paraná promovam atividades simultâneas alusivas à Semana Estadual da Mulher no Campo, segundo o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar- Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza. Ele destacou, entre as razões para a escolha de Ivaiporã para sediar o encontro, o fato de que há mulheres nas chefias da Seab e das vinculadas, IDR-Paraná e Adapar.

“O Paraná já tem iniciativas bem-sucedidas, como o projeto Mulheres do Café, e ações semelhantes nos setores da fruticultura, do queijo e do turismo rural. Sabemos que qualquer iniciativa rural que tenha mulheres participando tem sucesso”, completou Souza.

A chefe regional da Seab em Ivaiporã, Vitória Holzmann, destacou o apoio das entidades do setor ao evento. “Essa lei que prevê uma Semana Estadual da Mulher Rural é muito importante, e estamos vendo como as mulheres assumiram o compromisso de participar. Isso mostra o interesse em se fortalecer”, acrescentou.

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PROGRAMAÇÃO – A programação ao longo do dia trouxe experiências de mulheres rurais que conseguiram ganhar espaço e ocupam posições de liderança: a cafeicultora Janaína Assad da Rocha, de Grandes Rios; a produtora de frutas Lais Prins, de Lidianópolis; a produtora de leite Patrícia Maximiano, de Ariranha do Ivaí; e Eliane Croceta, que trabalha com agroindústria em Ivaiporã.

Eliane Croceta conta que o encantamento com o meio rural veio de berço. Ela trabalha há 30 anos com a agroindústria do pai, que tem a cachaça como carro-chefe. Assumiu a liderança e conseguiu ampliar o empreendimento com a produção de embutidos. A comercialização atinge estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“Eu nunca tive medo, sempre gostei de empreender. Às vezes há restrições para a gente entrar com nossas ideias num projeto já antigo. Mas, mostrando conhecimento, capacidade, empenho, vamos conseguindo. Quando tem mulher no comando, as coisas são mais organizadas”, disse.  

PRESENÇAS – Também participaram o prefeito de Ivaiporã, Luiz Carlos Gil; a gerente regional do IDR-Paraná em Ivaiporã; Alini Machado; a gerente regional da Adapar; Maria Andreola, a assessora de Relações Institucionais da Fomento Paraná, Emília Belinati, além de lideranças regionais.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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