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Em Carambeí, governador destaca o cooperativismo e garante apoio ao agronegócio paranaense

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (27) da abertura da 16ª ExpoFrísia, em Carambeí, nos Campos Gerais, em um evento que deve reunir mais de 5 mil visitantes para discutir temas relacionados à pecuária leiteira no Paraná. Ratinho Junior  destacou o modelo de produção por cooperativismo e garantiu a continuidade do apoio do Governo do Estado para o crescimento da agroindústria, que é o setor mais importante da economia paranaense.

“O Paraná se consolidou como o maior produtor de grãos e de proteína animal do Brasil, sendo atualmente uma referência na produção de carne suína, frango e peixe, muito em função do trabalho feito pelas cooperativas paranaenses, que são as maiores do país”, afirmou Ratinho Junior.

“Tivemos uma safra recorde neste ano e importantes anúncios de ampliação das indústria de transformação de alimentos. Além disso, recebemos a certificação internacional de área livre de febre aftosa, o que nos deu a oportunidade de abrir novos mercados consumidores, como Japão, Coreia do Sul, México e Canadá”, acrescentou.

A programação da feira envolve fóruns sobre mercado, palestras sobre suinocultura, pecuária de leite, manejo e outros assuntos que impactam na rotina dos produtores rurais. Paralelamente ao evento principal, também acontece o Digital Agro, que reúne as principais tecnologias e nomes da agricultura 4.0. Ambos os eventos ocorrem entre os dias 27 e 29 de abril, no Parque Histórico de Carambeí, e contam com a participação de mais de 60 expositores, 10 startups e 20 horas de conteúdo.

De acordo com o gerente executivo de Estratégia e Inovação da Frísia, Auke Dijkstra, os dois eventos ajudam a fomentar a inovação no âmbito das cooperativas agrícolas do Paraná. “É uma feira muito dinâmica, cujo principal intuito é trazer conteúdo relevante para o produtor com inovações que possam ser de fato aplicadas por eles no campo”, disse.

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“Como uma cooperativa que representa mais de mil cooperados, a Frisia sempre busca trazer aquilo que há de mais novo em tecnologia, gerando valor para quem trabalha no campo, e a vinda do governador, que tem um alinhamento com o agronegócio, vem para coroar o evento”, concluiu Dijkstra.

Em seu discurso, o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, elogiou o fato de a Frísia ser uma cooperativa que está sempre buscando a eficiência em seu modelo produtivo. “A agricultura paranaense está em evolução e a Frísia é um exemplo de como é possível fazer mais com menos recursos, com transparência e de forma sustentável. O Paraná é o principal produtor de proteína animal do Brasil, agregando valor à sua produção e demonstrando qualidade sanitária e o nosso desafio agora é ampliar o mercado mundial sem desperdícios e com preços competitivos”, declarou. 

POTENCIAL REGIONAL – O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, atrás apenas de Minas Gerais. Produz aproximadamente 4,4 bilhões de litros por ano. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, apenas em 2021, a produção de leite gerou R$ 9 bilhões para o Estado.

A região dos Campos Gerais é uma das maiores bacias leiteiras do Brasil. Os municípios com maior produção na região são Carambeí, Castro e Arapoti, com sistema produtivo predominantemente via cooperativas. Entre as condições que favorecem o setor estão a eficiência dos produtores, base sólida, alta aderência dos produtores em tecnologia e qualidade genética, além de suporte técnico especializado.

A prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, disse que o crescimento da feira reflete o processo de crescimento econômico do município e da região. “Carambeí, que é o berço do cooperativismo no Brasil, está passando por um momento importante de industrialização que muito nos orgulha. Nestes três dias de feira, podemos discutir inovações para o mundo da agricultura, do agronegócio e o melhoramento genético, além de fomentar o grande potencial turístico que a cidade possui”, comentou.

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FRÍSIA – Com quase um século de história, a Cooperativa Agroindustrial é a mais antiga do Paraná e a segunda do Brasil, com unidades no Paraná e Tocantins. Em 2022, produziu 313 milhões de litros de leite, 1,1 milhão de toneladas de grãos, 75,7 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína, resultado do trabalho de 1.046 cooperados e 1.190 colaboradores.

Segundo o presidente da Frísia, Renato Greidanus, a cooperativa busca evoluir não apenas em infraestrutura e equipamentos, mas também no modelo administrativo. “Buscamos um modelo de associativismo que é de parceria com outras cooperativas, o que é uma inovação. Com isso, conseguimos unir forças, eliminar concorrência entre elas e fazer investimentos que beneficiam toda a cadeia de cooperados, ganhando em escala de produção”, explicou.

PRESENÇAS – Participaram da  cerimônia de abertura os secretários de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge; do Turismo, Márcio Nunes; o deputado estadual Moacyr Fadel; a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt; o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; o presidente da Fundação ABC, Peter Greidanus; o diretor-presidente da Agrária, Adam Stemmer;  o diretor-presidente da Capal, Erik Bosch; o diretor-presidente da Castrolanda, Willem Bouwman; e o presidente Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, João Guilherme Brenner.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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