O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), registrou 28,19% de execução da obra de duplicação da BR-469 (Rodovia das Cataratas) em Foz do Iguaçu, na região Oeste, na medição mais recente. Já foram investidos mais de R$ 42 milhões na empreitada, que é resultado de parceria entre o Governo do Paraná, governo federal e a Itaipu Binacional, responsável pelo aporte de recursos.
A obra prevê a implantação de novas vias marginais, que recebem o tráfego da rodovia enquanto são realizados os serviços de duplicação no eixo central. Até o momento já foram liberados cerca de 3,2 quilômetros de marginais, já pavimentadas, com outros 1,2 mil metros recebendo os serviços finais de pavimentação, devendo ser liberados em breve e também passando a servir como desvio. Além disso, está sendo implantada uma nova alça de acesso ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, necessária para desviar o trânsito e iniciar a execução de um viaduto.
Antes da pavimentação, as vias marginais passam por serviços de terraplenagem e de implantação de dispositivos de drenagem de águas, como drenos, meio-fio, descidas d’água e dissipadores de energia, além de obras de arte corrente como bueiros, galerias celulares e caixas coletoras.
A duplicação inclui também a construção de uma nova ponte sobre o Rio Tamanduá, dividida em duas estruturas. A primeira foi concluída e passou a receber o tráfego de veículos no local, permitindo a demolição da ponte antiga para em breve iniciar a segunda estrutura.
Três dos quatro viadutos previstos já têm serviços em andamento, com todas as peças pré-moldadas já fabricadas e armazenadas no canteiro de obras. No viaduto do km 2+260, o mais avançado, foi concretada a laje da superestrutura e executadas as barreiras New Jersey nos bordos e separando as pistas.
No viaduto do km 3+970 foram concluídas 63 estacas raiz de um total de 88, parte da infraestrutura dessa obra de arte especial, e no viaduto do km 7+600 estão sendo executados os pilares da mesoestrutura, que vão sustentar as vigas.
Também estão em execução os muros de contenção no sistema Terramesh, que combina solo reforçado com caixas de fio de aço preenchidas com material rochoso, novas adutoras em Polietileno de Alta Densidade (PEAD) substituindo a tubulação antiga, e serviços de conservação rotineira da faixa de domínio da BR-469, que incluem roçada, capina, limpeza de sarjetas, limpeza e pintura de meio, e remoção de resíduos e objetos. Ainda serão feitas novas redes de distribuição de energia elétrica em ambos os lados da rodovia.
Já foram investidos mais de R$ 42 milhões na empreitada. Foto: DER/PR
PISTAS – As obras vão desde o portal de entrada do Parque Nacional do Iguaçu até trevo de acesso à Argentina, em uma extensão de 8,7 quilômetros.
Está prevista a duplicação da rodovia com duas faixas por sentido, sendo 3,60 m de largura cada, separadas por barreira de concreto dupla e acostamentos internos. A rodovia também terá acostamentos externos em ambos sentidos. Já as vias marginais terão uma pista de rolamento com 7 m, passeios com 1,60 m e ciclovias bidirecionais com 3,00 m ao nível da pista, ou passeios compartilhados com largura média de 3,00 m.
A obra inclui viadutos no km 2+260 (em frente ao Condomínio Ritz Cataratas), km 3+970 (acesso ao bairro Remanso) e km 7+600 (próximo ao museu Movie Cars), e no acesso ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, localizado no km 6+760, além da nova ponte sobre o Rio Tamanduá.
Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná
Published
2 semanas ago
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5 de maio de 2025
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
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