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Dispensa de licenças: 19,4 mil empresas foram beneficiadas pelo Decreto de Baixo Risco

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De janeiro a setembro deste ano, 19.438 empresas foram beneficiadas com o Decreto Estadual nº 3.434 de 2023, mais conhecido por Decreto do Baixo Risco, que regulamenta a Lei da Liberdade Econômica no Paraná. Desse total, 11.326 conseguiram abrir um CNPJ com a dispensa de licenciamentos, outras 8.112 fizeram alguma alteração no empreendimento e obtiveram a mesma redução na burocracia.

O número corresponde a 20,03% das empresas abertas no Estado no período. O total de empresas abertas de 31 de janeiro a setembro chegou a 56.549, considerando matrizes e filiais. Os dados não incluem a categoria microempreendedor individual (MEI), que já é dispensada de alvarás.

O Decreto dispensa a emissão de alvarás e licenciamentos para o funcionamento de 771 atividades econômicas. Com essa medida, o empresário não precisa solicitar licenciamentos e alvarás do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária, agilizando o tempo de abertura da empresa.

De acordo com relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), divulgado nesta segunda-feira (07), em setembro Curitiba foi o município mais beneficiado com o Selo do Baixo Risco, representando 33,1% do volume de protocolos, seguido por Maringá (10%), Londrina (6%), São José dos Pinhais (3,6%) e Cascavel (3,2%). Na Capital, 4.088 empresas foram abertas e 2.357 foram alteradas sob o selo do baixo risco no período.

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Segundo o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o fato de 20,03% das empresas abertas em 2024 terem sido beneficiadas pelo Selo de Baixo Risco destaca a relevância dessa iniciativa para o ambiente de negócios no Paraná. “Estamos confiantes de que, com essas medidas, o Paraná continuará avançando como um dos principais polos de inovação e empreendedorismo no País”, afirma.

Desde 31 de janeiro o acesso dos empresários ao Selo só vem crescendo. Em fevereiro foram 1.713 selos expedidos. Em setembro o número subiu para 2.893 empresas beneficiadas.

ABERTURAS DE EMPRESAS – O Paraná obteve um saldo positivo de 104.878 empresas entre janeiro e setembro deste ano, sendo 12.551 só no mês passado. O saldo leva em consideração a diferença de aberturas e baixas ocorridas em 2024. Em relação ao mesmo período no ano anterior o aumento foi de 2,72% no saldo. Hoje, o Estado está com o total de 1,7 milhão de empresas ativas.

Nos nove meses do ano analisados, em sete o crescimento de 2024 foi maior que o mesmo período de 2023, considerando o número de aberturas de empresas (sem contar as baixas). A maior quantidade de novos CNPJs continua sendo de MEI (73,5%), seguido de Sociedade Limitada (24,4%) e Empresário (1,7%).

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Marcos Rigoni afirma que os resultados reforçam o crescimento contínuo do ambiente empresarial no Paraná. “De janeiro a setembro deste ano, registramos a abertura de 236.540 novas empresas, um aumento de 8,14% em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado é um reflexo direto das políticas de desburocratização e estímulo ao empreendedorismo, como a regulamentação da Lei da Liberdade Econômica”, afirma.

Ele acredita ainda que o saldo positivo de 104.878 empresas demonstra que o Paraná segue como um dos estados mais atrativos para novos negócios. “Cerca de 73,5% das empresas abertas são de microempreendedores individuais (MEIs), reforçando a importância desse modelo para a economia estadual”, acrescenta.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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