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Desburocratização ajudou a gerar 2,9 mil novos postos de trabalho no Paraná em 2024

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Mais de R$ 384 milhões adicionais no Produto Interno Bruto (PIB) paranaense e a geração de quase 2.900 ocupações formais e informais, em 2024. Esses são alguns dos resultados obtidos pelo Descomplica Paraná, programa do Governo do Estado que reduz a burocracia para empreendedores, facilitando a  abertura e outros procedimentos relacionados a empresas. Ele é conduzido pela Casa Civil, por meio do Comitê Permanente de Desburocratização, dentro do Escritório de Processos do Centro Integrado de Gestão e Governança (CIG-PR).

Conforme levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o valor somado ao PIB é referente ao período de janeiro a novembro de 2024, viabilizado por meio do Descomplica Licenças, eixo do programa Descomplica Paraná. O Descomplica Licença simplifica e acelera o processo de abertura de empresas, conforme regulamentado pelo Decreto do Baixo Risco , que 771 atividades de licenças do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária, agilizando o tempo de abertura da empresa.

O Descomplica Licenças impactou positivamente no número de abertura de empresas no Paraná. Dos 286.736 empreendimentos abertos entre janeiro e novembro, 25.397 foram beneficiados com o Selo Baixo Risco.

O levantamento do Ipardes mostra que a cada R$ 1 investido na desburocratização, R$ 54 retornam à sociedade na forma de diversos serviços. Outro dado relevante do estudo foi o impacto na arrecadação de impostos. O Ipardes estima que o Descomplica Licenças resultou em um acréscimo de R$ 11,6 milhões na arrecadação de ICMS.

CIG-PR  O Centro Integrado de Gestão e Governança (CIG-PR), que agrega o Descomplica Paraná, é um projeto inédito no Brasil, criado pela Casa Civil em agosto de 2024. Ele atua na construção de uma nova modelagem de gerenciamento de projetos e políticas públicas, com o objetivo de gerar uma maior precisão no atendimento de demandas e o fortalecimento da governança.

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Segundo o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, a intenção é fortalecer ainda mais as entregas que o Governo do Estado vem fazendo desde o início da atual gestão. “O governador Ratinho Junior tira do papel grandes obras e programas, com resultados inestimáveis”, afirma Ortega. Para isso, foi formalizada uma parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura (Fapec), ligada à Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

“Com o CIG-PR queremos deixar essa visão mais clara e promover ainda mais resultados efetivos para quem mais precisa, que é o povo paranaense”, destaca o secretário, enfatizando que a parceria entre Estado e academia proporciona a possibilidade de agregar novas ideias e conhecimentos teóricos ao tantas vezes empírico trabalho de gestão pública.

EIXOS – Com cinco eixos de atuação, o CIG-PR abarca ações que já vinham sendo implementadas pela gestão estadual, e inclui novos conceitos e iniciativas. São cinco eixos de atuação: Centro de Governança, Escritório de Processos, Dívida Ativa, Escritório de Investimentos e Laboratório de Ciência de Dados e Inteligência Pública, além de um Centro de Comunicação Integrada.

O primeiro deles busca servir de modelo para os demais setores do governo. Por meio do Centro de Governança são pensadas e implementadas metodologias que tragam transparência de dados, proporcionando uma maior possibilidade de tomada de decisões pelos gestores públicos.

O Escritório de Processos atua para promover e desenvolver soluções inteligentes que aumentem a vantagem, a eficiência de programas, políticas, projetos e ações. O Escritório trabalha em um diagnóstico detalhado de pontos vulneráveis dentro do ambiente institucional, que possam retardar ou inviabilizar as entregas públicas, por exemplo.

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Já o eixo de Dívida Ativa tem atuado na busca de soluções e metodologias para recuperar débitos fiscais, garantindo o cumprimento das obrigações legais e o aumento da arrecadação do Estado, o que amplia a capacidade de investimentos do Governo do Paraná.

O termo “investimento” é chave na gestão Ratinho Junior, e também é central no projeto CIG-PR. Tanto que tem um escritório focado especificamente nessa questão. O quarto eixo tem como objetivo tratar e desenvolver dados e metodologias que visem a concepção e execução de entregas objetivas, com o propósito de alavancar os investimentos públicos do Paraná.

Por fim, o Laboratório de Ciência de Dados e Inteligência Pública (LAB.PR), último eixo a entrar em atuação no CIG-PR, está sendo estruturado para ser um centro inovador dentro da gestão pública, concentrando esforços nas áreas de tecnologia da informação e ciência de dados, com base no conceito de Inteligência Publica (PI).

NA PRÁTICA – Além do programa Descomplica, também faz parte dos trabalhos já em desenvolvimento pelo CIG-PR o boletim Investimento em Foco. Divulgado mensalmente, o documento apresenta os principais investimentos realizados pelo Governo do Paraná, oferecendo dados atualizados da conjuntura econômica do Estado, transparência do direcionamento dos investimentos públicos e discussão de assuntos temáticos para além da esfera econômica, como questões sociais, de sustentabilidade e temas de destaque mensal.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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