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DER/PR alerta para golpe de venda de material fresado de obras rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) volta a alertar a população que o material fresado de suas obras não é comercializado sob qualquer circunstância. Golpistas se passando por servidores do departamento entram em contato com proprietários e comerciantes oferecendo o material, chegando inclusive a apresentar nota fiscal falsa, com logomarca incorreta e CNPJ de autarquia de outro estado.

Ao receber um contato como esse, o cidadão deve encerrar a comunicação, alertar seu advogado de confiança ou diretamente o DER/PR. Caso o golpe tenha sido consumado, deve procurar a Polícia Civil e registrar um Boletim de Ocorrência.

Um caso recente relatado ao DER/PR aconteceu na região Sudoeste, em que foi oferecido o fresado a um cidadão no valor de R$ 3 mil. Ele desconfiou somente ao verificar a chave pix fornecida pelos golpistas, que indicava pessoa física e não o departamento, o que o levou a interromper a negociação e procurar as autoridades.

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FRESAGEM – O fresado resulta do corte ou desbaste de uma ou mais camadas do pavimento, necessário para serviços de conservação como remendos ou reperfilagem. É realizada com máquina fresadora quando cobre áreas de 400 m² ou mais, geralmente atingindo toda a pista, e com equipamentos de médio e pequeno porte em áreas menores.

O material é granular e de cor escura, geralmente ficando armazenado em depósitos e pátios do DER/PR, mas também na faixa de domínio de rodovias, enquanto serviços estão sendo realizados longe das sedes regionais.

Ele é considerado patrimônio público sob administração do DER/PR, e a sua retirada sem autorização se qualifica como crime de furto. Quando possível, fica cercado com arame farpado, deixando claro que não está abandonado.

DOAÇÃO – Parte do fresado é utilizado pelo próprio DER/PR na execução de alguns serviços emergenciais, mas a maioria dele é destinada para doação a entidades e principalmente municípios.

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Ele pode ser aproveitado na manutenção de ruas não pavimentadas e também na conservação de ruas pavimentadas, trazendo grandes benefícios para a trafegabilidade e segurança de vias municipais.

Prefeituras interessadas em receber fresado devem protocolar uma solicitação junto às Superintendência Regionais do DER/PR, seguindo o estabelecido na Portaria n.º 275/2021, específica sobre as doações deste material.

Fonte: Governo PR

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Estado apresenta soluções sustentáveis no agro durante o Smart City

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Iniciativas inteligentes que podem ajudar no meio rural e que também contribuem na interação entre o campo e a cidade foram apresentadas nesta quinta-feira (27) no Smart City Expo Curitiba 2025, que é o maior de cidades inteligentes na América do Sul. O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) mostrou os projetos de casas rurais sustentáveis e o de transformação de dejetos animais em biogás e biometano.

No painel Madeira Engenheirada: Construções Sustentáveis, o chefe do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Breno Menezes de Campos, falou sobre o projeto Casa Rural Sustentável, que está em fase de prova de conceito, com um comitê de avaliação, para entregar um produto de qualidade. Ele visa o aproveitamento das florestas plantadas do Estado para atender a população mais vulnerável das zonas rurais com casas.

“Queremos usar uma matéria-prima renovável, aliada aos pilares de meio ambiente e sustentabilidade, dentro da visão estratégica do governo e da Seab para atender a população rural mais vulnerável e os povos tradicionais”, disse Campos. “Vamos construir casas em madeira engenheirada, com madeira oriunda de florestas plantadas, permitindo a preservação das florestas nativas, a conservação do solo e a geração de renda, além de oferecer moradia digna no campo”.

Atualmente o Paraná tem 33 mil hectares de florestas plantadas em áreas do Estado. Desse total, 16 mil hectares são pinus, sendo que 5 mil hectares já estão concedidos a empresas. A ideia do programa é que essas companhias paguem pela concessão com a construção das casas, entre outras iniciativas. Os representantes de duas dessas empresas – a Águia Florestal e a FCC Madeiras – também participaram do debate

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BIOMETANO – Outro painel foi sobre “Sustentabilidade – Interligando o Campo às Cidades”. O coordenador do Programa RenovaPR, Herlon Goelzer de Almeida, mostrou como o Paraná está evoluindo na transformação de dejetos animais em biogás e biometano e falou da possibilidade de o combustível dali resultante ser utilizado no transporte urbano.

Almeida comentou as perspectivas de crescimento populacional e de eventual aumento de renda para a classe média em países da Ásia. “Haverá mudança no perfil do consumidor e normalmente ele passa a consumir mais proteínas animais, o que ressalta a importância do Paraná nesse contexto”, afirmou. O Estado é o maior produtor de proteínas animais do Brasil.

Com isso há tendência de aumentar o volume de dejetos produzidos no campo. Mas o Paraná já se adiantou e passou a propor políticas públicas de transformação em combustível. “Ao longo do tempo isso sempre foi perdido, ficava no campo decompondo e emitindo metano na atmosfera, mas já estamos dando tratamento adequado e também com fim econômico”, disse.

Ele citou exemplos de vários produtores e cooperativas que já instalaram os biodigestores e estão garantindo maior renda com a venda do gás ou de fertilizantes feitos com as sobras. “É possível economia de 25% a 60% no custo por quilômetro quadrado com uso do biometano”, afirmou. “Nós podemos transformar a realidade local, com mais renda para o produtor e para os municípios, fazendo a economia circular”.

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Uma das propostas é ter Corredores Rodoviários Sustentáveis no Paraná, que, além do gás natural, utilizem o biometano para movimentar as frotas rodoviárias paranaenses. O objetivo inicial é alcançar 4.586 quilômetros de estradas dentro do projeto, cruzando 147 municípios. Outras 159 cidades devem ser beneficiadas por estarem em um raio de até 20 quilômetros do corredor.

O coordenador do Programa RenovaPR salientou a necessidade de produtores, agroindústrias integradoras, cooperativas, governo do Estado e prefeituras estarem unidas para transformar o que ainda é passivo ambiental em um produto que gera renda e melhoria nas condições sustentáveis do planeta. “As prefeituras ainda podem utilizar o biometano para baratear o transporte público”, sugeriu.

Fonte: Governo PR

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