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Dengue: Estado recebe mais medicamentos e reforça trabalho na região de Londrina

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Após pedido emergencial realizado pela Secretaria de Saúde ao Ministério da Saúde, o Paraná recebeu, nesta sexta-feira (05), insumos e medicamentos para auxiliar os municípios no enfrentamento da dengue, zika e chikungunya. O quantitativo é de cerca de 75 mil unidades.

A remessa será encaminhada para as regiões do Estado conforme critérios epidemiológicos, considerando os municípios que possuem maior número de casos de dengue e chikungunya. O reforço vai auxiliar no atendimento à alta demanda nos serviços de saúde. Foram solicitados medicamentos analgésicos, antitérmicos e soro fisiológicos, além de insumos como agulhas, cateteres e seringas.

“O Governo do Paraná está trabalhando incansavelmente para combater e reduzir os casos de dengue e chikungunya. É extremamente importante manter um diálogo junto ao governo federal para que possamos unir forças na prevenção e combate às arboviroses”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A Sesa também realizou uma compra emergencial para aquisição de mais de 100 mil unidades de medicamentos, que devem ser entregues ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) nos próximos dias. Esses insumos também serão distribuídos aos municípios.

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LONDRINA – Também nesta sexta-feira, dando sequência a um encontro iniciado na quinta, equipes de vigilância em saúde do Estado e da prefeitura de Londrina se reuniram e reforçaram que a parceria é uma das estratégias mais eficazes para combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti. A reunião mostrou que a principal preocupação dos especialistas é a concentração de casos nos bairros de Londrina. O enfrentamento ao agravo passa pela conscientização da população, força tarefa de remoção de criadouros e, ainda, a utilização da nebulização espacial (fumacê).

“Precisamos pensar juntos, Estado e municípios, em estratégias de articulação, de mobilização e de ações eficazes. No caso específico de Londrina, acompanhamos a situação e prestamos o apoio necessário para evitar mais casos da doença”, disse Beto Preto.

A diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia Lopes, acompanha o cenário epidemiológico do município, e ressalta a importância do trabalho conjunto para ações efetivas e resolutivas nesse combate. “Muito importante a parceria entre os profissionais para entenderem a realidade e o que está dando certo ou não”, disse. “Dos 21 municípios que abrangem a Regional, Londrina é o maior. Temos de focar em ações de prevenção para que até ao final do ano consigamos reverter o cenário”.

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De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado na terça-feira (2), o Paraná possui 35.433 casos confirmados e 21 óbitos por dengue neste atual período epidemiológico, iniciado em agosto de 2022. A região de Londrina tem mais de 10 mil casos confirmados, respondendo por quase 30% do total do Estado. Com relação à chikungunya, são 283 casos confirmados e duas mortes no Paraná. 

PREOCUPAÇÃO NACIONAL – Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou medidas de combate ao mosquito e lançou a campanha nacional para o combate das arboviroses. Com a mensagem “Brasil unido contra a dengue, zika e chikungunya”, a mobilização alerta sobre os sinais e os sintomas das doenças, além de formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti

O Ministério confirmou ainda o recebimento de 275 mil litros de dois inseticidas utilizados contra o mosquito. Os produtos Fludora Co-Max e o Cielo são adquiridos por meio de compras internacionais internacionais. A partir da chegada ao Brasil e da tramitação legal, o governo federal iniciará a distribuição para os estados.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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