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Débora Diniz, Lara Facioli e Corina Mendes participam de mesa de conversa no MUPA

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As pesquisadoras Débora Diniz, Lara Facioli e Corina Mendes são as próximas convidadas da segunda edição do Programa Público do Museu Paranaense (MUPA), “Corpos, Indícios – Matrizes, Espécies”. Elas dialogam na mesa de conversa “Gênero, feminismo e novas tecnologias reprodutivas”, na próxima quarta-feira (24), às 19h. O evento é presencial, com participação remota da pesquisadora Débora Diniz. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos na entrada no museu, uma hora antes do evento.

A relevância da discussão sobre tecnologias reprodutivas e técnicas de reprodução assistida reside na pluralidade de situações e abordagens possíveis em um campo controverso e multidimensional. Como referências nacionais nas pesquisas da área, as convidadas abordam nessa conversa questões sobre feminismo, bioética, gênero e a agência dos corpos e sujeitos perante a reprodução humana.

Débora Diniz é antropóloga, professora na Universidade de Brasília (UnB), ensaísta, documentarista e pesquisadora brasileira da contemporaneidade. É pesquisadora visitante do Centro de Altos Estudos em Berlim, Alemanha. Está vinculada à Anis (Instituto de Bioética), organização não governamental de pesquisa e ação política em temas sensíveis, tais como aborto, presídios e sexualidade. É autora de livros e artigos que refletem e impulsionam debates e lutas pela garantia dos direitos humanos no Brasil.

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Lara Rodrigues Facioli é doutora em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e atualmente é professora adjunta do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). É integrante do Núcleo de Estudos de Gênero (NEG) e da Clínica de Direitos Humanos (CDH) da mesma instituição. Tem atuado no campo de ensino, pesquisa e extensão sobre temáticas que envolvem a interface entre gênero, feminismos e mídias digitais; fronteiras entre legalidade e clandestinidade na procura pelo aborto no Brasil; assédios e violências na Universidade.

Corina Mendes é psicóloga sanitarista, professora e pesquisadora em Saúde Coletiva no PPSCM/IFF/Fiocruz onde trabalha com gênero, sexualidade, reprodução, violências, migração e direitos humanos. Artivista têxtil, articula escrita-imagem-som às memórias, feminilidades, desejos e opressões.

PROGRAMA PÚBLICO – O Programa Público é uma forma de convidar a comunidade a se aproximar, refletir e se envolver com um assunto. Para isso, o MUPA propõe uma programação especial, estendida e gratuita com diferentes ações que evocam determinada temática de forma diversa e interdisciplinar.

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A primeira edição, realizada em 2022, levou gratuitamente ao público 44 ações, entre oficinas, palestras, rodas de conversa, ações e intervenções artísticas de diversas linguagens. Foram mais de 20 mil pessoas impactadas a partir da temática “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”.

Serviço:

Mesa de conversa: “Gênero, feminismo e novas tecnologias reprodutivas”

Data: Quarta-feira (24), às 19h

Os ingressos serão distribuídos gratuitamente na entrada do museu uma hora antes do evento

Local: Museu Paranaense – Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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