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Da Mata Atlântica a fenômenos da física: UEM leva interação para a Expo Umuarama 2025

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Que tal sentir na pele um pouco do treinamento de um astronauta, surpreender-se com fenômenos da física que fazem o cabelo arrepiar ou conhecer mais sobre sustentabilidade na agricultura e Mata Atlântica? Essas são algumas das atrações que a Universidade Estadual de Maringá (UEM) trabalha na Expo Umuarama. O evento prossegue até 23 de março.

A UEM, que neste ano comemora 55 anos de criação pelo Decreto Estadual e 25 anos do Câmpus Regional de Umuarama (CAU), está presente no Pavilhão da Indústria e Comércio com as atrações científicas e educativas do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi).

“As exposições do Mudi provocam reflexões sobre temas ambientais e científicos. Uma delas destaca a Mata Atlântica. Trouxemos este tema à Expo Umuarama devido à previsão de desertificação no Arenito Caiuá. Outras exposições desmistificam a matemática e a física, mostram a importância dos insetos polinizadores para a produção de alimentos e abordam os riscos do tabagismo, incluindo o uso de cigarros eletrônicos e contrabandeados”, detalha o coordenador do Mudi, professor Marcílio Hubner de Miranda Neto.

Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a participação da UEM na Expo Umuarama reforça o compromisso da universidade com a popularização da ciência e a formação cidadã. “Por meio de atividades interativas e educativas, buscamos despertar o interesse pelo conhecimento e mostrar a relevância da pesquisa científica e da inovação para a sociedade. Além disso, é uma oportunidade de aproximar a universidade da comunidade, compartilhando o impacto do nosso trabalho em diversas áreas, constituindo uma mostra do potencial transformador da ciência, da educação e da tecnologia agrícola”, afirma.

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Uma das experiências que mais chamam a atenção no espaço do Mudi é o Giroscópio Humano, equipamento que simula a sensação de gravidade zero e faz parte do treinamento de astronautas. Com ele, estudantes e a comunidade em geral experimentam um pouco da sensação de estar no espaço.

A biodiversidade também ganha destaque com a exposição sobre a Mata Atlântica. Réplicas de animais nativos do bioma, que já cobriu quase todo o Paraná, ajudam a conscientizar sobre a importância da preservação e a riqueza da fauna e flora brasileira.

Outro espaço que atrai olhares curiosos é o de entomologia, com insetos e artigos dos povos originários do Paraná, incluindo a etnia Xetá. Já o ‘Matemativa’ transforma a matemática em diversão, com jogos e desafios interativos.

Na área de física, dois experimentos garantem uma experiência emocionante. O gerador de Van de Graaff, famoso por arrepiar os cabelos de quem o toca, diverte o público enquanto demonstra conceitos de eletricidade estática. Já a mini-montanha-russa simula uma pane no sistema elétrico do brinquedo, ilustrando princípios físicos de forma prática e envolvente.

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O Hospital Veterinário (HV) do CAU ocupa um espaço na entrada do Pavilhão da Indústria e do Comércio, onde está expondo alguns objetos, objetivando inspirar as pessoas a conhecerem o HV e o curso. No Pavilhão, também há estandes de todas as empresas juniores de Goioerê, do Paraná Orgânico e do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM.

FAZENDINHA – O curso de Agronomia também está presente na Fazendinha, um espaço voltado principalmente para estudantes do ensino fundamental e médio, que tem a missão de apresentar as novidades do setor agrícola e, principalmente, demonstrar como é possível produzir de maneira sustentável.

Os visitantes podem aprender sobre abelhas nativas sem ferrão, plantas medicinais, sementes crioulas, agricultura sustentável e sistemas de irrigação. As atividades são conduzidas pelo Laboratório de Estudos em Botânica Aplicada e Sustentabilidade (Lebas). 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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