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Curitiba participa de programa nacional voltado ao turismo inteligente

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O governador em exercício Darci Piana participou nesta quarta-feira (10) do evento que confirmou a participação de Curitiba e outras 11 cidades do País no Programa Turismo Futuro Brasil. A iniciativa, coordenada pelo Sebrae e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), prevê assessoria personalizada focada na melhoria da gestão do turismo e na estrutura disponível aos visitantes.

A capital paranaense e demais cidades escolhidas (Belém-PA, Belo Horizonte-MG, Bombinhas-SC, Bonito-MS, Ilhabela-SP, Novo Airão-AM, Paraty-RJ, Penedo-AL, Pirenópolis-GO, Recife-PE e São Luís-MA) receberão apoio técnico para realizar melhorias de acessibilidade, acesso à internet em pontos estratégicos, facilitação do acesso a informações turísticas, criação de aplicativos de suportes aos visitantes, entre outras iniciativas que melhorem a experiência de moradores e turistas.

Piana ressaltou que o setor do turismo é tratado como uma prioridade pelo Governo do Estado. “Quando assumimos a gestão, mudamos o foco da televisão estadual, que passou a se chamar TV Paraná Turismo e focar a sua programação em divulgar os destinos maravilhosos que temos em todas as regiões e era pouco conhecidos”, afirmou. “Também estruturamos diversos aeroportos espalhados pelo Interior, que passaram a operar de forma regular, facilitando o deslocamento entre as cidades”.

“Esse programa de turismo inteligente é uma ideia fantástica e o Estado vai fomentar a gestão e a infraestrutura disponíveis aos turistas, para que eles permaneçam mais tempo nos destinos e contribuam com a economia dos municípios”, concluiu o governador em exercício.

O gerente nacional de Competitividade do Sebrae, Ivan Hussni, defendeu o fortalecimento do segmento para o desenvolvimento sustentável do Brasil. “Curitiba é uma cidade que evoluiu com o turismo inteligente e moderno por reconhecer que essa atividade gera empregos, renda e oportunidades para quem quer empreender, além de ser uma indústria limpa, voltada para as pessoas”, declarou.

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Para fazer parte dos Destinos Inteligentes o município precisa se esforçar para resolver problemas divididos em nove eixos de atuação: governança, sustentabilidade, inovação, tecnologia, marketing, criatividade, mobilidade, segurança e acessibilidade.

Em seu discurso, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, lembrou algumas iniciativas que já estão em andamento pela administração municipal com o suporte dos parceiros institucionais. “Temos áudio guia na Torre Panorâmica da Telepar, ampliamos a oferta de wi-fi no Centro Histórico, Mercado Municipal e para todas as escolas municipais, Faróis do Saber e nos parques da cidade, e estamos desenvolvendo o aplicativo Curitiba Tour para guiar os visitantes pela cidade”, disse.

Entre outras ações em execução, estão trabalhos de melhoria na Linha Turismo; a implantação da chamada vitrine digital da Feira do Largo da Ordem; obras de acessibilidade das ruas do Centro Histórico; implantação da Muralha Digital de segurança pública; e a realização de eventos temáticos como o Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais.

Além da Prefeitura de Curitiba, o projeto conta com apoio e acompanhamento do Governo do Estado, Fecomércio, Ministério do Turismo e Instituto Ciudades del Futuro (ICF).

PRÓXIMOS PASSOS – Na quinta-feira (11) e na sexta-feira (12), os coordenadores estaduais de turismo do Sebrae farão uma visita técnica, juntamente com os demais participantes, sobre o modelo DTI Curitiba, das 9h às 17h, percorrendo Mercado Municipal, Fazenda Urbana, Fablab do Cajuru e Jardim Botânico. Na sexta-feira (12), também será realizada uma reunião com o Ecossistema DTI Curitiba, na sede da Fecomércio, momento de integração das cidades participantes e fomento à criação da Rede DTI, troca de experiências e definição de próximos passos.

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Segundo o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, o banco atuará diretamente para que as cidades alcancem os objetivos estipulados pelo programa. “A gestão inteligente é essencial para o fortalecimento do turismo de forma sustentável. Ao longo dos próximos meses, nossas equipes estarão engajadas para trabalhar em conjunto com o Ministério do Turismo e também de forma local”, disse.

SEGUNDA FASE – O Paraná tem o maior número de municípios habilitados para a 2ª fase do programa. Uma nova edição do projeto Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) conta com 42 cidades habilitadas, das quais 10 são paranaenses, o maior número entre os estados: Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Ponta Grossa, Pontal do Paraná e São José dos Pinhais.

Ao final do processo, apenas 10 localidades serão selecionados pela comissão, formada por integrantes do Ministério do Turismo, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Sebrae. O anúncio será realizado no dia 7 de junho. A exemplo do que foi firmado com Curitiba, as cidades escolhidas passarão por um diagnóstico que apontará uma estratégia para o desenvolvimento do turismo local, além da capacitação de gestores do setor.

PRESENÇAS – Participaram do evento o secretário de Estado das Cidades, Eduardo Pimentel; a deputada estadual Márcia Huçulak; e a representante do Ministério do Turismo, Bárbara Blaudt Rangel. Também estiveram presentes prefeitos, secretários municipais e outros representantes das outras 11 cidades que fazem parte do programa.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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