PARANÁ
Criada pelo IDR-Paraná, Rota das Lavandas completa 2 anos e atrai mais de 150 mil visitantes
Publicado em
12 de junho de 2024por
Itajuba TadeuCampos de lavanda já fazem parte da paisagem paranaense. A área cultivada vem ganhando espaço e soma atualmente 12,5 hectares. Estruturada em 2022 tendo à frente o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (lDR-Paraná), a Rota das Lavandas é um circuito turístico que inclui propriedades em Araucária, Carambeí, Londrina, Palmeira, Toledo e Umuarama. Desde 2022 as propriedades receberam 152 mil visitantes e produziram uma renda bruta de R$ 7 milhões.
O Lavandário Het Dorp, em Carambeí, nos Campos Gerais, é administrado pela família Los e está aberto aos turistas de terça-feira a domingo. A área com lavanda é de 1,5 hectare. Na propriedade há, ainda, 2,5 hectares de girassol, a reprodução de um vilarejo holandês, loja com produtos cosméticos à base de lavanda, uma queijaria e um café.
A lavandula é o gênero de plantas da família Lamiaceae que abrange várias espécies e cultivares popularmente conhecidas como lavanda. Em Portugal é denominada alfazema. Seu óleo essencial, extraído da destilação de folhas, caules e flores, tem ação antisséptica, ansiolítica, relaxante e estimulante da regeneração da pele. É indicado para o uso em produtos cosméticos e fitoterápicos.
Lucas Henrique Los explica que a propriedade sempre foi dedicada à criação de gado de leite e produção de queijos. O plantio de lavanda começou há três anos, para aumentar o rendimento da chácara. Desde então a família Los vem aprimorando o cultivo. A variedade mais plantada é a lavanda francesa ou Lavandula dentata que floresce o ano inteiro. A planta tem um porte arbustivo, apresenta flores azul-arroxeadas e têm um aroma marcante.
No lavandário, os visitantes podem conhecer outras cinco variedades de lavanda (a inglesa, a portuguesa, a egípcia, a espanhola e o híbrido lavandim), cuja floração tem seu ápice entre novembro e março. Para que a chácara tenha sempre lavandas em flor, os proprietários fazem podas frequentes que revigoram as plantas.
A criação da Rota das Lavandas, segundo Loss, está estimulando o turismo na região, sendo visível o aumento do número de visitantes na cidade. “A atividade turística está despertando o interesse das pessoas e levou à criação do Conselho Municipal do Turismo no ano passado”, diz ele. Los afirma que a criação do circuito propiciou a troca de experiências entre os produtores. “Fazemos reuniões online para trocar informações a respeito de fornecedores de produtos, experiências e práticas que deram certo no cultivo”, observou.
SOJA, MILHO E LAVANDA – O plantio de soja e milho sempre foi o forte da fazenda da família de Rosilene Welter, em Toledo. Há cinco anos, por influência da filha, ela resolveu diversificar as atividades da propriedade e criou um espaço dedicado ao ecoturismo rural. São cinco mil metros quadrados, meio hectare, ocupados com a lavanda. Durante a florada, o visitante pode fazer passeios pelo cultivo.
Também existem áreas com girassol, canola e trigo sarraceno. “Fizemos um paisagismo bacana para que o pessoal possa passar um dia na fazenda. Fazer piquenique, curtir uma pequena trilha. Na verdade, um dia de mais contato com a natureza. É um turismo de experiência. Os visitantes podem conhecer várias qualidades de frutas e de plantas aromáticas. Temos também uma loja de produtos feitos na fazenda e por nossos parceiros, à base de lavanda”, conta Rosilene.
Para Rosilene, a criação da Rota da Lavanda foi importante para o desenvolvimento do seu empreendimento turístico. “Quando me convidaram para fazer parte da Rota, junto veio uma série de trocas de experiências com outras pessoas que estavam participando, o incentivo de o que fazer e como fazer. Muitas dicas de como começar com o turismo rural. Foi muito aprendizado do pessoal do IDR-Paraná que ajudou bastante porque eu não tinha todo esse conhecimento em como começar. Aí a gente deslanchou”, lembra.
Segundo ela, o turismo rural pode até demorar um pouco para dar um lucro representativo, mas a atividade é positiva em outro aspecto. “Na parte de compensação pessoal vale muito a pena. É fantástico receber pessoas. Cada vez é um aprendizado diferente que dinheiro nenhum do mundo paga”, afirma.
INFORMAÇÃO – Para quem pensa em explorar o cultivo de lavanda e o turismo rural, Rosilene recomenda a busca de informação. “Para quem quer começar nessa atividade, o mais importante é a capacitação. Procurar cursos que estejam ligados ao turismo rural, desde a legislação, recebimento de pessoas, seguros, guias de turismo. Vários órgãos, inclusive o IDR-Paraná, sabem como identificar e conduzir as pessoas até esse aprendizado. E nunca desistir porque vale a pena”, concluiu.
SUCESSÃO PREMIADA – O Lavandário Het Dorp, em Carambeí, ganhou o prêmio Orgulho da Terra, na categoria Sucessão Familiar, em 2022. Leonardo Los, o proprietário, investiu na educação de seus três filhos, mas viu dificuldades em mantê-los trabalhando com a produção de leite, atividade tradicional da família. A saída foi aceitar as novidades trazidas pelos jovens e dividir responsabilidades.
Assim, Nicolass Los ficou responsável pelo rebanho leiteiro que segue produzindo leite de qualidade. Paulo Los buscou capacitação de queijeiro e passou a produzir diversos tipos de queijos na propriedade. Lucas Los ficou responsável pelo lavandário e o desenvolvimento de todas as atividades turísticas da propriedade. Desta forma a família Los conseguiu uma transição segura e tranquila, mantendo duas gerações na atividade rural.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral
Published
8 minutos agoon
2 de abril de 2025By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.
“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.
A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.
O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.
O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.
O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.
SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.
Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.
CURSOS E OFICINAS – Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.
As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.
Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.
Fonte: Governo PR

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