NOVA AURORA

PARANÁ

Copel usa dispositivos tecnológicos como aliados na inspeção de redes elétricas

Publicado em

Um veículo da Copel com duas câmeras acopladas a um robô instalado no teto tem chamado a atenção da população por onde passa. Algumas pessoas abordam os eletricistas que operam o equipamento e perguntam se “é o carro do Google”. Mas não, trata-se de um automóvel com termovisor, um equipamento que mapeia pontos com variação de temperatura na rede e, preventivamente, possibilita a identificação de equipamentos da rede elétrica que necessitam de manutenção.   

O termovisor faz parte de um conjunto de dispositivos tecnológicos que eletricistas, técnicos e engenheiros da companhia utilizam cada vez mais para fazer inspeção e manutenção da rede, proporcionando ganhos em produtividade. A tecnologia permite que as variações de temperatura em diversas superfícies sejam mapeadas, através do espectro infravermelho. Assim, evita-se que o sistema de distribuição e transmissão de energia passe por interrupções causadas por anomalias térmicas. Antes do carro termovisor chegar, as inspeções eram feitas com equipamentos portáteis, de forma manual e mais demorada.   

“A tecnologia é a mesma dos equipamentos que muitos establecimentos comerciais utilizaram desde o início da pandemia para medir a temperatura das pessoas”, explica Cristiano José Gober, supervisor de setor na Divisão de Desempenho da Manutenção Leste. Além da versão para veículo, o equipamento é utilizado em uma versão manual e em outra acoplada ao celular. As equipes da companhia também já estão testando o termovisor instalado em drones, o que amplia a versatilidade do dispositivo.   

DRONES – Os drones são outra solução tecnológica que tem proporcionado ganhos de produtividade à Copel. Pioneira no uso do equipamento para linhas de distribuição de energia, a empresa possui a maior frota de drones em operação do setor elétrico e a terceira maior do Brasil. Ao todo, são 119 equipamentos operando em todo o Paraná.   

Leia Também:  Copel coloca em operação seu primeiro eletroposto com carregador ultrarrápido

As aeronaves não tripuladas são usadas para verificar e antecipar possíveis problemas na rede. O trabalho delas permite chegar a locais de difícil acesso, como matas fechadas, áreas rurais, região de serra e de preservação ambiental. O problema na rede é identificado pelo operador do equipamento em solo e as imagens são usadas para a definição da solução.   

“Em algumas situações, um serviço que demoraria até alguns dias, agora pode ser feito em questão de horas”, explica Victor Hugo Marzarotto, coordenador da frota de drones da Copel. Foi o que ocorreu durante a inspeção de um alimentador feita em região de mata fechada em Morretes, no litoral, após o ciclone-bomba que arrasou o Paraná em 2020.   

Para identificar os danos à rede em uma extensa área de difícil acesso seriam necessários 5 dias de trabalho das equipes em solo. Com o drone, em cerca de uma hora os problemas foram identificados. Assim, as equipes de manutenção puderam ir a campo em menos tempo para substituir os postes e outros equipamentos danificados, restabelecendo o fornecimento de energia à população local.   

SEGURANÇA – Os drones estão sendo usados em inspeções preventivas e corretivas nos mais de 200 mil quilômetros de linhas de distribuição. A tecnologia garante mais segurança e agilidade para os eletricistas que todos os dias verificam linhas, chaves, transformadores e demais equipamentos da rede, especialmente em locais de difícil acesso. No caso das manutenções preventivas, uma inspeção comum por terra costumava levar cerca de dez dias por trecho. Esse tempo caiu para três dias e deve reduzir ainda mais com o aumento da quantidade de equipamentos.

Leia Também:  Dia do Voluntariado: quase 800 pessoas ajudam o IAT a cuidar do meio ambiente

Embora as inspeções consistam na principal aplicação dos drones, seu uso se amplia cada vez mais. Os equipamentos têm sido utilizados para checagem de georreferenciamento para obras novas e antigas, inspeções de segurança do trabalho, verificação e fiscalização de trabalhos de poda e roçada, mapeamentos topográficos, fundiários e de licenciamento ambiental.   

Em todas as situações há dois ganhos principais: o benefício aos clientes por meio da prevenção de desligamentos, redução de perdas técnicas e maior agilidade na recomposição do sistema quando há avarias na rede elétrica; e a redução do risco e da exposição dos profissionais da companhia, que conseguem enxergar a quilômetros de distância utilizando a câmera do equipamento.

Ao todo, cerca de 300 profissionais de todas as regiões do estado e podem operarar os drones. “Se o consumidor identificar um drone laranja sobre sua propriedade, provavelmente será um dos nossos e, com isso, não há com o que se preocupar, são inspeções de rotina para verificar as condições da rede e identificar anomalias, ou seja, é para o próprio bem do cliente”, afirma o inspetor de linhas e redes, Vitor Hugo Marzarotto.    

Fonte: Governo do Paraná

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Estado realiza mutirão para promover empregabilidade da população negra

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Mulher Melão volta a exibir ensaio de carnaval e agita redes sociais: “Mangueira!”

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA