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Copel renova por 30 anos concessões das três maiores usinas da companhia

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A Copel renovou nesta segunda-feira (18), na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, as concessões das usinas hidrelétricas de Foz da Areia, Segredo e Salto Caxias por mais 30 anos. A assinatura dos contratos de renovação contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior e do presidente da Copel, Daniel Slaviero.

O valor a ser pago pela Copel pela outorga conjunta das três usinas, que são as maiores da companhia, é de R$ 4,1 bilhões. Somadas, as três hidrelétricas representam 64% da capacidade instalada de geração de energia elétrica da Copel.

Com a assinatura, a companhia garante a perenidade do negócio e a sustentabilidade na geração de energia. “Estas três usinas são muito importantes para o crescimento econômico e social do Estado. Esta renovação garante a manutenção deste ativo de mais de 4 mil megawatts de potência, que são fundamentais para darmos seguimento à expansão econômica que o Paraná vem registrando”, disse Ratinho Junior.

O diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, destacou a importância estratégica das renovações, especialmente para a usina de Foz do Areia, cuja concessão venceria ao final de 2024. “Este é um ato emblemático, dando estabilidade ao negócio, porque deixa a Copel com seus principais ativos renovados pelas próximas décadas”, afirmou.

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Os contratos das outras duas usinas se encerrariam nos próximos oito anos, mas também tiveram as concessões renovadas antecipadamente, dando previsibilidade à geração de energia do Estado.

ESTRUTURA – Juntas, as três usinas têm capacidade instalada total de 4.176 megawatts. A maior delas, a Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, conhecida como Foz da Areia, tem capacidade de 1.676 megawatts.

As outras duas, a Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga, conhecida como Segredo, e a Usina Hidrelétrica Governador José Richa, conhecida como Salto Caxias, têm capacidades de 1.260 MW e 1.240 MW, respectivamente.

Com as renovações, as capacidades das hidrelétricas poderão ser ampliadas em leilões de capacidades que serão promovidos pela Aneel. Foz de Areia, por exemplo, poderá chegar a 2.536 MW. Já para a usina de Segredo, existem estudos para que ela possa praticamente dobrar de capacidade, chegando a 2.526 MW.

ENERGIA LIMPA – A renovação das concessões acontece em um momento histórico para a companhia, que alcançou a meta de 100% de descarbonização de sua matriz e geração elétrica. A companhia atingiu a meta um ano antes do prazo previsto.

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Agora, todas as fontes de geração de energia da companhia são renováveis, incluindo hidrelétrica, eólica e solar. “O Paraná tem a responsabilidade de ser o maior gerador de energia do Brasil. 18% de toda a energia do País é gerada por nós. E fazemos isso de maneira limpa e sustentável”, disse o governador.

O objetivo foi alcançado com a implementação de políticas rigorosas e metas ambiciosas, voltadas para práticas éticas, proteção ambiental, inclusão social e inovação em energia renovável, aliando sustentabilidade com ganhos operacionais.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na assinatura da renovação das concessões o secretário de Comunicação, Cleber Mata; o vice-presidente de Regulação e Mercado da Copel, André Gomes; o diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Bertol; o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa; a superintendente de concessões da Aneel, Lumdmilla Lima da Silva; a superintendente adjunta de concessões da Aneel, Thais Coelho; o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Gentil de Sá Junior; e outras autoridades.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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