NOVA AURORA

PARANÁ

Copel promove conjunto de ações de igualdade de gênero e empoderamento de mulheres

Publicado em

Alinhada aos programas estaduais de valorização e proteção das servidoras, a Copel mantém uma série de ações voltadas a promover a igualdade de gênero e a fortalecer o empoderamento das mulheres, com o objetivo de criar um ambiente de trabalho inclusivo e equitativo. Atualmente, 21,6% da força de trabalho da Copel é composta por mulheres e 23% do quadro gerencial possui representatividade feminina. As ações incluem projetos de capacitação, campanhas de conscientização e canais de denúncia para casos de assédio moral, sexual ou racismo.

A Visão 2030 da Copel, planejamento para o futuro que estipula metas para os negócios e para o desenvolvimento sustentável da companhia, prevê avanços em diversidade, incluindo a meta de aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança em 40% até 2025.

De acordo com a superintendente de Governança e Sustentabilidade, Luisa Nastari, para a Copel, é fundamental desenvolver ações que desenvolvam as profissionais e que previnam discriminação de gênero e todas as formas de violência contra mulheres. “São iniciativas que constam na estratégia de ESG da empresa”, afirma.

Uma das iniciativas é o Programa de Desenvolvimento de Lideranças Femininas, que oferece a mulheres em posição de liderança na Copel a oportunidade de exercitar as habilidades de autoconhecimento, autoliderança, fortalecimento e confiança e, também, o compartilhamento de experiências e a inspiração de outras mulheres.

O programa já teve duas turmas de 30 mulheres que puderam aprender um pouco mais sobre a metodologia Lean in Circle, desenvolvida pela diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg. A técnica trabalha a liderança feminina centrada em cinco pilares: significado, contexto, conexões, engajamento e energia. Os encontros são feitos com pequenos grupos que, ao se reunirem, aprendem a se desenvolver em conjunto, tanto na carreira como na vida pessoal.

“Esse movimento é uma forma de garantirmos aquilo que é nosso por direito: equidade nas oportunidades dentro da organização. E é isso que estamos buscando com a criação deste programa”, afirma a diretora de Gestão Empresarial da Copel, Ana Letícia Feller. Ela ressalta ainda algumas características essenciais para uma liderança mais humanizada, independente do gênero, e que todo esforço realizado agora refletirá nas próximas gerações.

Leia Também:  Copel homenageia seus prestadores de serviços na 7ª edição do Prêmio Fornecedor

TRABALHO – A Companhia também promove um calendário de rodas de conversa sobre a mulher no mercado de trabalho. Em 2023, aconteceu uma conversa com Gabriela Vogel, da consultoria Gartner, sobre lideranças plurais e ambiente de trabalho mais resiliente e inclusivo. E em 2022, o público interno da Copel participou do bate-papo “Carreira e desafios: um diálogo entre mulheres”, com Ariadne Masi e Claudia Freire, do Grupo Mulheres do Brasil.

Em 2021, a Copel promoveu o Projeto ExataMente, uma série de rodas de conversa entre engenheiras da empresa e estudantes do ensino médio, com o objetivo de incentivar a formação de meninas e mulheres nas áreas de conhecimento das ciências exatas. O evento reuniu online cerca de 200 estudantes do Colégio Estadual Leôncio Correia, de Curitiba, em rodas de conversas sobre as engenharias elétrica, eletrotécnica, industrial elétrica, agronômica, ambiental, florestal, civil, cartográfica, de segurança do trabalho, química e da computação.

A engenheira eletricista Andrea Cristina Brotto Bertolin, superintendente responsável pela manutenção da Copel Distribuição, participou do ExataMente compartilhando suas experiências. Ela contou como foi sua escolha pela engenharia elétrica e seu percurso na carreira desde que entrou na Copel. Andrea coordena uma equipe de mais de 700 colaboradores que são diretamente responsáveis pelo funcionamento da rede elétrica no Paraná.

“O recado mais importante que procurei deixar para as participantes é que todas têm seu espaço nas engenharias, pois é uma carreira com muitas áreas e possibilidades, são diversas formas de atuação”, completa Andrea.

Leia Também:  Mostra arqueológica traz estudos e peças encontradas durante obras da Ponte da Integração

REFUGIADAS – Em 2022, voluntários da Copel em parceria com o SENAC-PR promoveram oficinas de capacitação e uma feira de empregabilidade para refugiadas em Curitiba. Foi a primeira edição do programa “Empoderando Refugiadas” no Sul do Brasil, uma realização da ACNUR – agência da ONU para migrantes e refugiados no Brasil –, em parceria com a Cáritas Paraná e a Cáritas Curitiba – organização humanitária internacional que ajuda pessoas carentes.

Cerca de 40 voluntários e voluntárias da Copel ministraram oficinas sobre temas como direitos e leis no Brasil, sistema de saúde e autocuidado, currículo e empregabilidade, acesso a serviços básicos de assistência social e energia, uso seguro de energia elétrica e cultura brasileira.

VIOLÊNCIA – A Copel também mantém ações específicas para combater a violência contra a mulher. A Comissão de Diversidade da Companhia e o grupo teatral Energia Boa criaram uma série de vídeos de conscientização para o fim da violência contra a mulher, com menção à Campanha do Laço Branco, que convoca homens a ficarem atentos aos sinais de violência contra a mulher em qualquer ambiente.

Além de informar sobre o canal Disque 100, a Companhia divulga seus canais próprios para denúncias de assédio moral ou discriminação, todos com mensagens mantidas sob sigilo.

ESG – As ações da Copel voltadas ao público feminino são parte das iniciativas ESG da Companhia e têm impacto direto nos pilares social e de governança, além de contribuírem para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 – Igualdade de gênero. Mais informações podem ser encontradas em www.copelsustentabilidade.com.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

Published

on

By

O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

Leia Também:  R$ 100 mil e R$ 50 mil: Fazenda cria novos prêmios no programa Nota Paraná

A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

Leia Também:  Lepac bate recorde de exames em 2024 e reforça ações da UEM contra a dengue

“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA