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Copel preserva 25 mil hectares de floresta nativa em todo o Brasil

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A Copel atingiu a marca de 25 mil hectares de florestas preservadas nas regiões em que mantêm empreendimentos de geração e transmissão de energia. Esse total divide-se em áreas de preservação permanente ao redor de reservatórios das usinas hidrelétricas, terrenos na Serra do Mar do Paraná e Unidades de Conservação Ambiental já instituídas por lei ou planejadas.

As áreas de floresta protegidas pela Copel ajudam a compor corredores ecológicos que servem de abrigo, fonte de alimentação e ambiente adequado para reprodução de inúmeras espécies de animais e plantas, inclusive as mais raras e ameaçadas. A empresa também financia estudos ambientais e permite o acesso de pesquisadores, ampliando o conhecimento científico a respeito de diferentes biomas e ecossistemas.

Essas reservas de biodiversidade também desempenham um papel crucial na prestação dos chamados serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima, a manutenção da qualidade do ar e a purificação da água.

A aquisição de propriedades destinadas à preservação durante os licenciamentos ambientais das obras de geração e transmissão de energia é acompanhada de um trabalho especializado para recomposição da mata em locais degradados ou que tinham outros usos, como agricultura e pecuária. A metodologia usada para a restauração ecológica de habitats segue recomendações da Society for Ecological Restoration, rede internacional de cientistas que divulga as melhores práticas nesse ramo de atuação.

O reflorestamento é feito com espécies nativas de cada região e, então, a Copel passa a monitorar as áreas para evitar invasões, construções irregulares e desmatamentos. Além das inspeções presenciais por terra e pelos rios, a empresa realiza sobrevoos com drones e usa imagens de satélite para verificar a integridade da mata.

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“A soma das áreas protegidas pela Copel é maior do que o território de 30% dos municípios paranaenses. Isso destaca o compromisso da empresa com a gestão adequada dos recursos naturais e a importância que atribuímos à conservação da natureza em nossas operações”, destaca o diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol.

FLORESTAS CILIARES – A vegetação nativa nas margens de rios, lagos e represas é chamada de floresta ciliar e tem esse nome por desempenhar um papel semelhante ao dos cílios nos olhos – ela funciona como meio de proteção dos recursos hídricos. A vegetação ajuda, por exemplo, a evitar a erosão do solo, pois as raízes seguram a terra, impedindo que ela seja carregada pela água para dentro do rio. Isso previne o assoreamento, que é um depósito excessivo de sedimentos no fundo do rio ou lago que prejudica também a qualidade da água.

A floresta ciliar também funciona como um filtro natural para a água. As raízes e a matéria orgânica presentes nas árvores e plantas são capazes de reter e absorver poluentes, como fertilizantes, pesticidas e outros produtos químicos.

Outro benefício direto para quem vive próximo aos rios é que as raízes ajudam a absorver grande quantidade de água do solo. Essa absorção reduz o volume de água que escoa diretamente para os rios e represas, atuando como uma esponja natural que retém e libera a água gradualmente. Esse processo ajuda a evitar enchentes repentinas e a manter um fluxo constante nos corpos d’água.

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Além disso, a cobertura vegetal das margens fornece nutrientes importantes para o ecossistema – as folhas, galhos e frutos que caem na água e servem como alimento para os animais em solo e na água.

BORDAS DE RESERVATÓRIOS – O objetivo principal dos reservatórios das usinas hidrelétricas é armazenar água para fins de geração de energia. E as áreas desapropriadas para a formação das represas inclui também uma faixa de terra ao redor do alagamento que constitui, conforme previsto em lei, uma Área de Preservação Permanente (APP), onde se estabelecem regras de uso e ocupação.

A Copel controla mais de 2 mil km de perímetro de bordas de reservatórios e divulga todas as normas e possibilidades de uso conforme a legislação ambiental vigente. Intervenções e benfeitorias de terceiros nessas áreas podem ser autorizadas pela Companhia por meio de cessão de uso, desde que se enquadrem como utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental (art. 3º da Lei 12.651/2012), pois as margens são destinadas à conservação na forma de APPs (art. 5º e art. 62 da Lei 12.651/2012).

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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