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Copel inaugura moderno centro de operação e novo complexo de geração eólica

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A Copel inaugurou na tarde desta terça-feira (20) as novas instalações do Centro de Operação de Geração e Transmissão (COGT) da Companhia, em Curitiba. As equipes que atuam no Centro são responsáveis por comandar de forma remota e centralizada, 24 horas, as dezenas de usinas e subestações e milhares de km de linhas de transmissão de energia da empresa.

A cerimônia de inauguração dessas novas instalações aconteceu simultaneamente em Curitiba e Foz do Iguaçu. Nas dependências do novo Centro de Operação estavam o diretor de Geração e Transmissão da Copel, Moacir Carlos Bertol, e a diretora da Aneel, Agnes de Aragão da Costa, além de funcionários. O governador Carlos Massa Ratinho Junior, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, o diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, Anatalicio Risden Junior, e o presidente da Copel, Daniel Slaviero, participaram da cerimônia de forma virtual.

Governador faz última vistoria na Ponte da Integração, que está concluída“Esse novo Centro traz mais modernidade e inovação para a atividade da Copel, que tem se destacado nos últimos anos justamente por isso. Com o Rede Elétrica Inteligente e o Paraná Trifásico, a Companhia executa os maiores investimentos tecnológicos da sua história”, destacou o governador Ratinho Junior.

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Na década de 1950, a Copel foi pioneira na operação à distância de usinas no Brasil. Em 1972, a empresa já contava com um Centro de Operação do Sistema. Mais tarde, em 2001, foi criado o Centro de Operação de Geração e, em 2013, essas estruturas foram unificadas no COGT que passou a coordenar a operação das instalações de transmissão de energia a teleoperação de usinas e sistemas associados. Em 2016, a Companhia adotou também a operação remota e centralizada no COGT das subestações localizadas em diferentes regiões do PR.

O COGT funcionava desde 2013 em outra propriedade da Copel em Curitiba e, este ano, ganhou a sede nova, no maior polo da empresa, no bairro Mossunguê. O Centro passou também por um grande projeto de modernização do sistema de supervisão e controle de usinas, linhas e subestações que integrou as diferentes plataformas usadas até então e centralizou o armazenamento de dados.

“É um investimento para a Copel permanecer na vanguarda da operação do sistema de geração e transmissão de energia, com plenas condições de desempenhar o trabalho com mais eficiência, qualidade e segurança”, destacou Bertol.

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Atualmente, o COGT conta com a atuação de aproximadamente 80 profissionais experientes e altamente capacitados nas atividades de engenharia de operação, hidrologia, estudos elétricos, análises de ocorrências no sistema, apuração de dados de geração e transmissão, programação de manutenções com paradas de máquinas e desligamento de rede, além de estudos para entrada de novas subestações e linhas de transmissão no Sistema Interligado Nacional.

“A Aneel vê com bons olhos esses investimentos da empresa em novas tecnologias para trazer inteligência para a tomada de decisão na operação”, disse Agnes da Costa.

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Foto: Copel

COMPLEXO EÓLICO – Durante a evento, a Copel celebrou também a entrada em operação comercial do Complexo Eólico Jandaíra, iniciada em outubro deste ano – mais de dois anos antes do início do prazo previsto nos contratos de venda de energia firmados em 2019, quando a Companhia venceu o leilão de concessão do empreendimento promovido pela Aneel. O Complexo fica no Rio Grande do Norte e tem 26 aerogeradores com potência total de 90,1 MW, operados à distância, a partir do COGT.

“Todos os investimentos que a Copel têm feito são sempre visando aumentar a competitividade da empresa para se manter entre as melhores do setor elétrico brasileiro”, afirmou Daniel Slaviero.

Com a conclusão dessa obra, a Copel avança no crescimento focado em energias renováveis, explorando a principal fronteira de geração eólica do país, com mais de 1 gigawatt de potência instalada em 47 parques eólicos. “O Ministério de Minas e Energia trabalha em uma agenda consistente de transição energética com presença crescente de fontes renováveis e a Copel certamente estará à frente desse processo”, completou o ministro Adolfo Sachsida.

Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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