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Copel dará orientações sobre o mercado livre de energia em eventos para industriais

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Industriais de todo o Paraná poderão tirar suas dúvidas sobre o mercado livre de energia, modelo de contratação sob demanda que permite obter descontos e confere maior previsibilidade nos gastos com energia. Nesta terça (13), a equipe da comercializadora da Copel participa de um evento na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba, para dar orientações e tirar dúvidas dos clientes que têm interesse em migrar para esse modelo de compra de energia. Organizada pela Fiep, a iniciativa integra uma série de reuniões que acontecerão em todo o Paraná ao longo dos próximos meses para disseminar informações sobre o assunto.

Atualmente, o mercado livre de energia é limitado aos clientes que contratam, no mínimo, 500 quilovolts (kW) de demanda. A partir de 2024 essa limitação deixará de existir e todos os consumidores que são atendidos em alta tensão poderão migrar para o ambiente de contratação livre. Essa ampliação deverá beneficiar pequenas e médias empresas como mercados, padarias, açougues e outros centros comerciais que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, como a maioria dos clientes.

No ambiente livre, os consumidores contam com maior previsibilidade, porque firmam contratos com antecipação, de acordo com a demanda de energia que possuem, e conseguem se proteger das variações do valor da energia no curto prazo. A migração possibilita economia de até 30% em comparação com a energia adquirida no ambiente regulado.

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Das 3,2 mil unidades consumidoras industriais no Paraná que já estavam aptas, cerca de 2,8 mil já migraram para o Mercado Livre, o que representa 90% do total. “Esse número demonstra a atratividade e o diferencial competitivo dos preços de energia no mercado livre em relação ao regulado”, ressalta João Acyr Bonat, superintendente de Compra e Venda de Energia da Copel.

“A empresa tem liberdade para escolher o fornecedor. Há ganho de competitividade, ao adquirir energia a preços mais baixos e maior flexibilidade na definição de preços, volumes e prazos contratuais, que podem ser negociados com preço fixo, indexado a um índice de inflação, no qual bandeiras tarifárias não influenciam”, acrescenta.

A partir do próximo ano, cerca de 12.800 unidades consumidoras poderão migrar para o mercado livre de energia. “Os novos contemplados são consumidores atendidos em tensão superior ou igual a 2,3 kV. Eles terão a opção de compra no modelo varejista, o qual simplifica em muito as exigências para participação no mercado livre”, explica Bonat.

MERCADO LIVRE – O mercado livre de energia é um ambiente de contratação no qual vendedores e compradores podem negociar energia elétrica e têm liberdade para estabelecer preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento. Esse sistema se diferencia do mercado tradicional cativo, pelo qual a maioria dos clientes compra energia das distribuidoras.

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No mercado livre, os consumidores podem escolher de quem vão comprar energia, o que o torna mais diversificado e competitivo e leva a uma redução de preços e a um aumento na eficiência das comercializadoras, que vendem energia aos consumidores.

Além disso, os preços são pré-definidos em contrato, o que permite que os consumidores possam planejar seus gastos com energia e se proteger de oscilações no custo da energia, reajustes do mercado cativo e mudanças das bandeiras tarifárias.

AGENDA DE EVENTOS – A partir de junho, o Conselho Temático de Energia da Fiep promove uma série de eventos sobre esse tema. Eles serão organizados nas Casas da Indústrias espalhadas pelo estado para mostrar aos empresários como economizar por meio do mercado livre de energia, o que fazer para ingressar no grupo e os benefícios que podem ser obtidos no curto, médio e longo prazos.

Confira a agenda de eventos:

13/6 – Curitiba

0/7 – Maringá

11/7 – Londrina

12/7 – Arapongas

13/7 – Apucarana

8/8 – Cascavel

9/8 – Francisco Beltrão

10/8 – Pato Branco

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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