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Copel começa a construir nove subestações para reforçar o fornecimento de energia

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A Copel está colocando em execução, a partir deste ano, um pacote de investimentos de R$ 558 milhões para construir novas subestações e modernizar e ampliar outras que já estão em operação. Do total, R$ 404 milhões são destinados à construção de nove unidades em todo o Paraná. Dessas, três devem ficar prontas já em 2023, quatro em 2024 e três, em 2025.

Os empreendimentos incluem a construção de linhas de distribuição, que vão conectar as novas unidades ao sistema, deixando-o ainda mais robusto. Outros R$ 154 milhões serão aplicados em obras de ampliação e modernização de nove empreendimentos.

“A construção de novas subestações representa uma parcela importante do pacote de investimentos que a Copel está colocando em prática para reforçar o sistema elétrico e garantir a segurança energética do Paraná”, explica o presidente da companhia, Daniel Slaviero. “As novas unidades vão ampliar e modernizar a infraestrutura elétrica do estado, o que propicia melhores condições para os setores produtivos continuarem a se desenvolver e proporciona mais conforto para a população”.

Esse investimento é essencial para o Estado porque as subestações aumentam a capacidade de distribuição de energia aos grandes centros urbanos. Na prática, elas são utilizadas para alterar a tensão da energia transportada. 

A energia elétrica é produzida em usinas e depois passa por uma subestação elevadora, onde a tensão é aumentada para ser transportada por longas linhas de alta tensão. Isso porque, quanto maior a tensão, maior a eficiência desse transporte. Ao chegar às cidades, a energia passa pelas subestações redutoras, que diminuem a tensão e a distribuem para a rede urbana, fazendo com que a energia chegue aos consumidores com segurança e de forma eficiente.

Um número maior de subestações significa que há mais linhas conectando os centros de geração à cidade – ou seja, mais fontes de energia – e maior capacidade e capilaridade para distribuir essa energia à população. Elas são especialmente importantes em grandes centros urbanos, onde há uma demanda maior por energia.

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Além disso, as subestações conectam-se entre si pelas linhas de alta tensão, o que muitas vezes permite formar um anel elétrico, um conjunto de subestações ligadas em rede que funcionam como reforço umas das outras. Isso significa que, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá atuar para que a energia seja distribuída por outras fontes, mantendo o fornecimento de energia à população.

A capacidade de uma subestação varia de acordo com o número de transformadores – equipamentos responsáveis por alterar a tensão de energia. De forma aproximada, pode-se afirmar que, em média, uma subestação de 138 mil volts tem capacidade para atender cerca de 150 mil consumidores. A maior parte das novas unidades que a Copel está construindo por todo o estado vai operar nesta tensão.

INVESTIMENTOS POR REGIÃO – Na Região Noroeste estão sendo construídas quatro novas subestações, cujos investimentos somam R$ 140 milhões. Parte desse valor está sendo empregado em Maringá, onde a Copel vai colocar em operação, ainda em 2023, a nova subestação (SE) Ingá, e a SE Morangueira, que ficará pronta no ano que vem. Ainda em 2024, a cidade de Joaquim Távora vai receber uma nova subestação, de mesmo nome. Já em 2025, a Copel vai colocar em operação a subestação Cinturão Verde, em Cianorte. As quatro unidades vão operar em 138 mil volts.

Ainda em 2023, a Copel também vai reforçar o sistema com um novo empreendimentos no Centro-Sul, a SE Lea Martins, de 138 mil volts, em Ponta Grossa. Ela receberá cerca de R$ 40 milhões em investimentos e vão ajudar a reforçar o sistema elétrico paranaense.

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No Sudoeste do Estado, os investimentos na construção de novas subestações totalizam R$ 97 milhões. Serão duas novas unidades. Ambas vão operar em 138 mil volts e têm previsão de entrar em operação em 2024. Em Francisco Beltrão está sendo construída a SE Petrópolis, que contribuirá para reforçar a qualidade do fornecimento de energia às principais cidades da região. Em Capanema está sendo erguida a SE Barão de Capanema. 

Ao lado do Sudoeste, a região Oeste também vai receber duas novas subestações que, juntas, totalizam R$ 127 milhões em investimentos. A SE São Miguel do Iguaçu e a SE Capitão Leônidas Marques, que estão sendo construídas nos respectivos municípios, ficarão prontas em 2025 e vão operar em 138 mil volts, contribuindo para reforçar o sistema da região.

MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO – Além das subestações em construção, a Copel vai realizar obras de modernização e ampliação de 19 unidades já existentes. Em seis desses empreendimentos, o montante a ser investido e a magnitude das melhorias é equivalente à construção de novas subestações. É o caso das obras nas subestações Semíramis (em Londrina – Norte), Jardim Canadá (Londrina – Norte), Sengés (Centro-Sul), Colorado (Norte), Quatro Barras (Leste) e Jardim Alvorada (em Maringá – Noroeste) – que juntas absorverão R$ 93 milhões em investimentos.

Há ainda outras obras de melhorias previstas em subestações do Noroeste (subestação Campo Mourão), do Norte (subestação Arapongas, subestação Tangará, também em Arapongas, subestação Palermo e subestação Igapó, ambas em Londrina, e subestação São Pedro do Ivaí). Na Região Leste (Curitiba e RMC), as obras reforçam outras sete subestações: Itaperuçu, Campo Largo, Novo Mundo (Capital), Agudos do Sul, Campo do Tenente, Lajeado (Rio Negro) e Quitandinha.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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