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Cooperação científico-tecnológica: Paraná e União Europeia estreitam relações

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Com o objetivo de fortalecer laços institucionais e incentivar o desenvolvimento de projetos colaborativos entre o Paraná e a União Europeia, teve início nesta terça-feira (29), em Curitiba, um evento organizado pela Fundação Araucária e a Delegação Europeia para apresentar as oportunidades de cooperação entre o Paraná e os países europeus.

Participam do evento, realizado na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), conselheiros da Alemanha, Áustria, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Itália, Portugal e Suécia.

O Oficial de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação da União Europeia, Dhallys Mota Nunes, apresentou as oportunidades de cooperação científica, tecnológica e mobilidade em pesquisas ofertadas pelos Estados Unidos e a União Europeia.

“É uma oportunidade de mostrarmos como funciona, como as instituições podem fazer parte destas parcerias e até mesmo de impulsionar a internacionalização destas instituições. Temos acordos de mais de vinte anos com o Brasil, com o governo federal, mas cada estado tem sua particularidade, então temos que nos aproximar com cada um e isso já está acontecendo neste evento com um recorde de participação de estados membros da União Europeia”, destacou.

Ao citar os acordos internacionais já efetivados pela Fundação Araucária, o presidente Ramiro Wahrhaftig enfatizou a participação do Paraná nas parcerias apoiadas pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). “A cooperação internacional é fundamental, não se faz ciência e tecnologia de alto nível sem uma cooperação internacional efetiva. Nós queremos fortalecer, cada vez mais, estas parcerias”, afirmou Wahrhaftig.

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Diversas palestras fizeram parte do painel sobre as oportunidades de cooperação internacional e participação brasileira em chamadas globais. “Nossa expectativa é de que consigamos ainda mais intercâmbios, principalmente trazer mais alemães para o Brasil. Temos muitos brasileiros indo para a Alemanha, mas a gente também quer conseguir atrair mais alemães em todas as áreas do conhecimento para o Paraná”, disse a conselheira para Educação e Pesquisa da Embaixada da Alemanha, Nina von Sartori-Montecroce.

Durante o evento, a representante da Euraxess, iniciativa da Comissão Europeia que promove cooperação científica e mobilidade de pesquisadores, Charlotte Grawitz, apresentou as possibilidades de colaboração científica, principalmente as oportunidades de mobilidade de pesquisadores individuais paranaenses que queiram fazer doutorado ou pós na Europa. “Também queremos trazer pesquisadores visitantes para o Paraná, que é muito importante para internacionalizar a ciência que é feita aqui. Sabemos que a mobilidade é o primeiro passo para depois colaborar para que pesquisadores possam criar redes de contatos com os quais sigam trabalhando”, acrescentou Charlotte.

No Painel Paraná ocorreram discussões sobre o papel das universidades e do setor privado no fomento à inovação com países europeus, em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

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“Somos avaliados pela Coordenacão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a cada quatro anos, e os programas de excelência são aqueles que têm internacionalização, e este trabalho feito pela Fundação Araucária, de buscar a internacionalização da pesquisa e da pós-graduação paranaense, vai fazer muita diferença nos próximos anos”, afirmou o presidente do Conselho Paranaense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação, Mauro Ravagnani.

O coordenador de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fabiano Gonçalves Costa, falou da importância da boa gestão dos recursos destinados à ciência e tecnologia no Estado.

“Os recursos crescentes são importantes, mas saber como usá-lo é tão importante quanto. Temos pessoas que sabem onde a ciência, a tecnologia e o ensino superior do Paraná têm que chegar. Temos que ser capazes de dar as repostas necessárias à sociedade”, enfatizou.

PROGRAMAÇÃO – A programação segue nesta quarta-feira (30), com a participação das assessoras internacionais do Confap, além da apresentação das estratégias e programas da Araucária Internacional. Por fim, serão realizadas mesas-redondas com a participação das universidades do Paraná e a União Europeia para prospecções sobre a cooperação entre esses dois polos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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