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Construção do novo colégio agrícola de Goioerê avança em ritmo acelerado

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A construção do Colégio Estadual Vila Progresso, em Goioerê, na região Centro-Oeste do Paraná, ultrapassou os 5,25% de execução, quase o dobro da porcentagem estimada no cronograma de obras até o momento, que era de 2,78%. Com o ritmo acelerado dos trabalhos, a previsão é de que a obra seja entregue dentro do prazo estipulado em contrato, até janeiro de 2025.

O investimento do Governo do Estado na obra de Goioerê é de R$ 23,2 milhões, o maior aporte entre todas as unidades da rede estadual de ensino. Após a sua conclusão, a escola terá capacidade para atender 800 estudantes do ensino médio e profissionalizante. Depois de pronta, será uma unidade referência em educação profissionalizante na área do agronegócio, podendo receber alunos de diversas partes do Estado, pois também funcionará em regime de internato.

Com uma área de 7,8 mil metros quadrados, a estrutura contará com bloco administrativo, biblioteca, três laboratórios de informática, dois laboratórios de ciências, 20 salas de aula, banheiros, blocos para agroindústrias (vegetais, carnes e leite), refeitório, alojamentos, lavanderia, ginásio de esportes, passarela coberta, pátio descoberto e casa do zelador.

Desde 2019, o Governo do Estado já promoveu a construção, reforma e ampliação de 21 escolas agrícolas e florestais. Assim como as demais unidades escolares, os projetos são licitados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), que também fiscaliza a execução das obras pelas empresas contratadas.

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De acordo com o prefeito Betinho Lima, trata-se de um projeto grandioso, que vai ocupar uma área de dois alqueires no centro da Vila Rural Candeias, e que significa o atendimento a um anseio antigo da população que começa a tomar forma. “Estamos vendo o início da realização de um sonho de mais de quarenta anos graças à atenção especial que o Governo do Estado tem dado ao município de Goioerê”, declarou.

ASSOCIATIVISMO – O Colégio Agrícola de Goioerê é um dos 23 que integram o programa de cooperativas-escolas, coordenada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída por alunos, professores e entidades associativistas para estimular o desenvolvimento do cooperativismo com fins educativos, beneficiando os associados e a instituição de ensino.

“A cooperativa-escola possibilita firmar parcerias para estágios, por exemplo, e essa própria figura jurídica terá condição de contratar menores aprendizes. Os alunos podem ser contratados para desenvolver tarefas específicas dentro da escola voltadas à área técnica, possibilitando crescimento profissional e o ingresso no mercado de trabalho no ambiente cooperativista, que é de extrema relevância”, explica o coordenador dos Colégios Agrícolas da Secretaria de Estado da Educação, Renato Hey Gondin.

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OUTROS INVESTIMENTOS – Apenas neste ano, os investimentos do Governo do Estado na construção de novas unidades escolares somam R$ 108 milhões. Também estão em andamento a substituição de aproximadamente 400 salas de aula de madeira por novas estruturas modernas em alvenaria até 2024, a construção de 14 Escolas de Educação Especial para as APAES, a renovação do mobiliário de 286 escolas em parceria com a Itaipu Binacional e a aquisição de 30 mil novos conjuntos de cadeiras e mesas para os estudantes.

Em agosto, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou um projeto-piloto para a implantação de sistemas de geração de energia solar em escolas estaduais. Na primeira etapa, 20 instituições de ensino foram selecionadas para receber os equipamentos, que prometem aumentar a eficiência energética. A energia gerada a partir de placas fotovoltaicas instaladas nos telhados das escolas poderão suprir as necessidades de consumo das unidades e, em caso eventual excedente, alimentar a rede geral, com compensação na conta de luz.

“O Estado tem investido pesado na construção e reforma de escolas, aquisição de novos mobiliários e de equipamentos tecnológicos. Apenas em 2023, repassamos mais de R$ 100 milhões para os diretores aplicarem na manutenção e melhoria dos colégios, o que demonstra o nosso respeito com a educação, os educadores e os estudantes”, comentou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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