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Conheça Rock e Roberto Leite, cão-guia e servidor cego que vão trabalhar no Governo do Paraná

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Alguns servidores do Governo do Paraná vão conviver, a partir da próxima segunda-feira (20), com um cão-guia no ambiente de trabalho. Rock acompanhará Roberto Leite, profissional cego que vai integrar a equipe da Coordenação da Política da Pessoas com Deficiência, da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família.

Ele participará da elaboração das políticas públicas para esta área e afirma que sua presença na equipe reflete a preocupação do Governo do Estado em ter alguém que conhece de perto a realidade deste público.

“Por mais que as pessoas tentem, não tem como perceber de maneira integral como é a relação da pessoa com deficiência visual com o mundo. Como estou incluído nesse universo, é possível repassar melhor esse entendimento e ajudar no processo de inclusão por meio das políticas públicas, além de construir uma sociedade muito mais humana”, afirma.

A inclusão de Roberto na equipe é possível graças ao trabalho de Rock, que já o acompanha diariamente. Eles foram avaliados em vários requisitos para se tornarem uma dupla. O uso do cão-guia por pessoas cegas é previsto pela lei federal 11.126/2005, que assegura à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo.

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Estima-se que existam no Brasil mais de 6,5 milhões de cegos, sendo que 506 mil têm perda total da visão (0,3% da população), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cão-guia ainda é uma opção pouco utilizada.

Roberto possui cão-guia há oito anos. Seu primeiro animal, Dexter, faleceu em dezembro de 2022 e, depois de um período de espera, Rock chegou para auxiliá-lo. Segundo Leite, essa experiência oferece autonomia no dia a dia. “Quando você tem um cão-guia, é possível ter mais liberdade porque você passa a andar em locais que nem sempre a bengala consegue te levar. É uma experiência fora do comum”, contou.

Rock passou por dois anos de treinamento antes de entrar na dupla. Ele e Roberto se conheceram há três semanas e foram compatíveis em vários requisitos.

O instrutor Fabiano Pereira, do Instituto Magnus, responsável pelo treinamento de Rock, explica que a presença de cães-guias em locais de trabalho costuma gerar agitação nas pessoas, o que requer adaptação.

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“Os colegas de trabalho precisam também estar preparados para receber o animal. O cão-guia é feliz, brinca e se diverte como qualquer outro cão, mas as pessoas precisam entender que, no trabalho, ele precisa manter certa concentração. Quando alguém toca um cão-guia, há risco de ele se distrair, causar uma queda, um acidente. Por isso, é preciso que as pessoas o respeitem como condutor”, relatou o profissional.

“Esses cães já nascem com a predisposição genética para isso. Há um processo técnico-cientifico, para que o cão e a pessoa estejam bem e se complementem”,  finalizou Fabiano.

“Tenho certeza que, além de Roberto e Rock, muitos ingressarão para o trabalho em órgãos do governo estadual nos próximos anos”, afirma o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni. “Estamos evoluindo com essas ações, atendendo a solicitação do governador Ratinho Junior, e acredito que em breve, seremos referências em pontos importantes tanto para acessibilidade quanto para a inclusão de todos”.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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