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Conferência da Juventude reúne mais de 300 pessoas e discute propostas de políticas públicas

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Mais de 300 pessoas participaram nesta quinta-feira (26) do primeiro dia da Conferência Estadual da Juventude, que acontece em Curitiba. Do público, 133 são delegados eleitos nas conferências municipais e 29 delegados natos – membros de conselhos representativos de diversos segmentos estaduais. O encontro, que segue até esta sexta-feira (27), debate a representatividade dos jovens paranaenses e vai, também, apresentar propostas para as políticas públicas voltadas a este segmento.

Haverá, ainda, eleição da delegação que representará o Estado durante a Conferência Nacional da Juventude, que ocorre de 14 a 17 de dezembro, em Brasília.

O tema deste ano é “Reconstruir no Presente, Construir o Futuro: Desenvolvimento, Direitos, Participação e Bem Viver”. O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, destacou que a juventude é o presente e que a participação na construção de um futuro melhor é essencial. 

“Sempre digo que os jovens não são o futuro, eles são o presente, são o agora, porque eles que estão construindo um futuro mais pujante e mais igualitário”, afirmou Carboni. “Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a juventude é chamada a ocupar um lugar de protagonismo. Os jovens são chamados a mudar suas vidas e também o nosso Estado”, enfatizou.

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O evento, que é realizado pela Secretaria do Desenvolvimento Social e  Família (Sedef) e o Conselho Estadual da Juventude, marca a retomada dos encontros presenciais e a celebração de 10 anos do Estatuto da Juventude, instituído pela Lei n.º 12.852, de 2013.

Para o presidente do Conselho da Juventude, Matheus Falasco, a parceria entre o Governo do Estado e o colegiado é fundamental para a elaboração das políticas públicas que atendam os jovens e a conferência, segundo ele, é o momento de estreitar ainda mais essa relação.

“Entendemos que para que a política da juventude seja efetiva, precisamos ter uma parceria com o governo. E é isso que temos feito, construindo pontes com uma comunicação muito aberta e franca com o Governo, para que possamos, juntos, garantir a dignidade que a juventude merece”, ressaltou.

PALESTRAS – Na sua palestra, proferida durante a tarde, a pedagoga Rana Emanuelle Almeida enfatizou a questão do respeito à diversidade do jovem, para que ele possa ter liberdade de buscar seu lugar na sociedade.

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O professor Fernando Willian Scholz abordou as habilidades socioemocionais enquanto agentes transformadores e apresentou aos jovens as nuances da sociedade, o equilíbrio necessário e o cenário em que se encontram. “Considero fundamental falar de políticas públicas pensando nos aspectos social e emocional como a base, porque nós somos formados de emoções”, afirmou.  

PARTICIPAÇÃO – Estiveram presentes na solenidade de abertura da Conferência Estadual da Juventude o coordenador de Projeto da Secretaria Nacional de Juventude, Lucas Pretti Cypreste; a controladora-geral do Estado,  Luciana Carla da Silva Azevedo; o  coordenador da Política da Juventude de Curitiba, Helton Stais; a deputada estadual e presidente da Comissão da Juventude na Assembleia Legislativa, Ana Julia, e o deputado estadual Thiago Bührer.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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