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Comunidade indígena do Oeste ganha banco de mudas melhoradas de batata-doce

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A comunidade indígena Porá Rendá, em Terra Roxa, no Oeste do Paraná, foi o local escolhido para a implantação de um campo com mudas de batata-doce fortificada. As mudas serão multiplicadas e repassadas a outras 15 comunidades indígenas em Guaíra e Terra Roxa. Desenvolvidas pela Embrapa, as plantas foram usadas no espaço do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rual – Iapar – Emater) durante o Show Rural Coopavel, no início deste ano.

Terminada a feira, o IDR-Paraná repassou o material que passou a formar um banco de mudas na comunidade. A implantação do campo de Terra Roxa foi acompanhada pelos extensionistas do Instituto e distribuição para outras comunidades deve ser feita em agosto ou setembro.

Scheila Juliana da Silva, do escritório do IDR-Paraná em Guaíra, informa que o campo tem cerca de 400 metros quadrados e recebeu mudas de seis variedades de batata-doce: BRS Anembé, BRS Rubissol, CIP BRS Nuti, BRS Cuia, BRS Amélia e BRS Cotinga. O diferencial dessas variedades é que elas são mais produtivas, precoces, e resistentes a doenças e pragas.

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Além disso, as variedades têm compostos bioativos, ou seja, componentes que nutrem e fazem bem para a saúde humana. Segundo os pesquisadores da Embrapa, os principais compostos são as antocianinas, presentes na batata de polpa roxa, e o betacaroteno, na batata de polpa alaranjada. Ambos podem contribuir para reduzir a ocorrência de doenças degenerativas e cardiovasculares.

As mudas multiplicadas em Terra Roxa serão entregues para as famílias indígenas com mais aptidão para a agricultura. Scheila observa que é preciso respeitar as tradições alimentares dos indígenas para que um alimento faça parte da sua rotina. “O consumo de raízes e tubérculos é bem comum entre os indígenas, o que facilita a aceitação da batata-doce”, acredita.

Um aspecto que ajuda a disseminar o uso dessas variedades entre eles é que elas são mais nutritivas e produtivas que as variedades convencionais. Essas plantas também foram testadas em diferentes condições de clima e solo do País, o que garante o seu cultivo em diferentes regiões. Como as mudas têm qualidade, são sadias e livres de doenças, facilitam o manejo dos plantios.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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