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Comitiva do Maranhão visita Unidades de Progressão do Paraná

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Uma comitiva composta por membros da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Maranhão (SEAP-MA), do Conselho Penitenciário e da Polícia Penal daquele estado, visitou recentemente as penitenciárias de progressão de Piraquara e Ponta Grossa. O objetivo é trocar experiências no processo de ressocialização a pessoas privadas da liberdade (PPL) e na reinserção ao mercado de trabalho.

Em Piraquara, o grupo conheceu as instalações e atividades da Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP), a primeira do Estado, e também do Centro de Integração Social (CIS). Na PCE-UP, puderam ver de perto as instalações, o tratamento dado aos apenados, conhecer as frentes de trabalho e de educação, e as empresas que lá atuam. Também observaram o trânsito das PPLs pelas dependências da unidade sem uso de algemas, cumprindo com seus afazeres diários, evidenciando o tratamento diferenciado deste sistema prisional.

O modelo do Paraná é composto por uma seleção que passa pelo crivo dos setores de Inteligência e de Segurança, além das equipes técnicas das unidades, para que os apenados do local se dediquem integralmente ao estudo e ao trabalho. O objetivo é permitir a progressão de regime para as pessoas que buscam melhorias significativas em suas vidas, com plena ciência da importância do cumprimento de suas penas e que estão dispostas a se capacitarem.

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No CIS, o grupo conheceu o tratamento às mulheres em situação de privação da liberdade. Nesta unidade foram visitadas as condições de alojamento, estrutura para estudos, webvisitas e vídeo-conferências, além do trabalho de capacitação para o mercado de trabalho. Em Ponta Grossa, a visita institucional na Unidade de Progressão da cidade (UPPG) acompanhou os resultados alcançados até o momento, como a diminuição dos índices de reincidência.

“Há pouco tempo visitamos o Maranhão para conhecer o seu sistema, as inovações e o tratamento implantado. Pessoas estão sendo resgatadas e, por isso, o Maranhão tem sido referência para o Brasil. Agora eles vieram aqui conhecer nossa estrutura. Esta soma de conhecimentos tem feito com que o País ganhe como um todo”, explica o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Machado.

O estado do Maranhão é destaque nacional no que se refere ao alto índice de pessoas privadas de liberdade inseridas em atividades laborais e frentes de trabalho. Tem também a terceira menor taxa de ocupação carcerária do País e maior percentual de PPLs femininas inseridas em atividades educacionais, conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). 

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O subsecretário da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, Fredson Maciel, destacou que o objetivo é continuar evoluindo e que o modelo da PCE-UP pode ser um dos caminhos. “Este sistema evidencia que é possível prestar um serviço mais individualizado e humanizado, de melhor qualidade aos apenados, diminuindo a reincidência e reentrada deles no sistema penitenciário”, disse.

A coordenadora do Programa Justiça Restaurativa e juíza de Direito do município de Itaperucu-Mirim (MA), Mirella Cézar, disse que estas iniciativas pioneiras podem funcionar também no Maranhão. “A ideia é que gente possa captar o máximo de boas iniciativas para serem replicadas no estado do Maranhão”, afirmou.

“A gente observa que essas unidades que visitamos têm um caráter humanizado e impacto positivo para a redução dos índices de reincidência. Também podemos observar uma questão muito forte em relação à parceria da a sociedade civil e a iniciativa privada, não só para a contratação e empregabilidade durante o período de privação de liberdade, mas sobretudo no período de egresso, como uma responsabilidade social do empresário. São iniciativas pioneiras, inovadoras, que merecem o destaque”, complementou a juíza.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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