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Comitê gestor da Agência de Inovação da UENP define estrutura administrativa

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A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) realizou no fim da semana passada a 1ª Reunião do Comitê Gestor da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni). O evento ocorreu no Gabinete da Reitoria e contou com a participação de representantes de diversas entidades do Norte Pioneiro. O grupo, criado em março e que se reunirá bimestralmente, será responsável por analisar propostas de parcerias entre a universidade e empresas da região.

Durante a reunião, foram apresentados o regimento do comitê, a estrutura física e administrativa da Ageuni. Conforme a diretora da Agência de Inovação Tecnológica, Mayra Gallo, a instituição do comitê regional é o passo inicial para garantir o funcionamento da Ageuni no Norte do Paraná. “Nosso papel será fundamental dentro do programa, pois é o comitê regional que receberá as demandas para os programas dentro dos editais da Agência e selecionará as que poderão ser firmadas junto às universidades do Estado do Paraná”, destacou.

Mayra acentua que é necessária a promoção de uma cultura por meio da qual os empresários, associações, cooperativas e organizações não-governamentais compreendam a importância de buscar parcerias com as universidades, o que não ocorre atualmente. “Por meio da Ageuni, é possível que a universidade faça uma busca ativa das demandas dos empreendedores, e entreguemos as soluções que eles buscam, pensando no desenvolvimento não só da nossa região, mas de todo o Estado”, apontou.

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Para o reitor da UENP, Fábio Antonio Néia Martini, a criação do comitê é um grande passo no que diz respeito à inovação tecnológica. “A consolidação desse comitê é muito importante, é a forma de mudarmos o Norte Pioneiro. A importância desse comitê é, principalmente, fortalecer, implementar e estimular a inovação e, através de discussões e propostas, desenvolver pesquisas, projetos e produtos que venham a alavancar o desenvolvimento regional”, disse.

AGEUNI – O programa Agências de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, foi criado para execução dos mecanismos de integração entre universidade, empresa, governo e sociedade. A Ageuni atua em quatro eixos: parceria universidade – empresas; inovação e apoio para microempreendedor individual, micro e pequenas empresas, cooperativas, associações e empreendimento solidários; universidade empreendedora; e universidade e desenvolvimento regional sustentável.

Todas as sete universidades estaduais contam com estruturas similares e comitês já formados para aproximar a produção acadêmica de demandas regionais e estaduais.

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PRESENÇAS – Também participaram da reunião Naira Giselle Pizzatti, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); Marcos Minghini Coelho Loureiro, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep); Luís Antônio Dias, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio); Anderson José Kakol, do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar); William Rodrigo Scapini Teodoro, da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar); e Flávio Zanrosso, prefeito de Tomazina e representante da Associação dos Municípios do Paraná (AMP).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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