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Começa nova edição do programa que transforma ideias de pesquisadores paranaenses

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Melhoramento genético em plantas, uso de inteligência artificial na saúde e aplicação da realidade virtual no ensino são alguns dos 80 projetos inscritos no Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime) – edição 2023. As atividades iniciaram na semana passada com um workshop introdutório sobre o programa. O conteúdo será ministrado totalmente em formato online ao longo dos próximos cinco meses.

A iniciativa é voltada para estudantes, professores e profissionais de universidades e centros universitários e empreendedores assistidos por agências de inovação e núcleos de inovação tecnológica (NITs). Neste ano, o programa teve 41 inscritos a mais do que na edição anterior.

Os pesquisadores são de 22 cidades paranaenses e de 16 instituições de ensino superior e de pesquisas científicas e tecnológicas. Os projetos contemplam as áreas estratégicas definidas pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia do Paraná (CCT Paraná): agricultura e agronegócios; biotecnologia e saúde; energias sustentáveis e renováveis, e sociedade, educação e economia.

Idealizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o Prime é desenvolvido em parceria com a Fundação Araucária e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). Na prática, o programa pretende transformar o resultado de pesquisas acadêmicas em produtos e serviços para a população, a partir do apoio a projetos inovadores e de base tecnológica.

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O coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Pelegrina, destaca as oportunidades dessa ação governamental para o desenvolvimento paranaense. “O número de inscrições foi bastante significativo neste ano e os pesquisadores apresentaram ideias inovadoras e em áreas estratégicas para o Paraná. No primeiro workshop os participantes conheceram o programa, esclareceram dúvidas e começaram a pensar em como irão tornar suas pesquisas em produtos e serviços para o mercado“, afirma.

O programa se baseia em capacitação e qualificação por meio de workshops, consultorias individuais e mentorias coletivas. O próximo workshop sobre sustentabilidade e patente verde está agendado para esta quarta-feira (14).

EDIÇÃO 2023 – O programa é desenvolvido em três fases. No primeiro momento são oito workshops e uma sessão de mentoria coletiva. Em seguida, serão selecionados 20 projetos com base no potencial de mercado, clareza/diferencial na proposta do projeto e potencial de escalabilidade. Nessa fase, os pesquisadores participarão de mais dois workshops, uma mentoria coletiva e duas sessões de consultoria.

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Para a terceira fase serão selecionados cinco projetos finalistas que receberão uma premiação de incentivo científico no valor de R$ 1 milhão, sendo R$ 200 mil para cada pesquisador. Os recursos são oriundos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico.

Além da premiação em dinheiro para o desenvolvimento dos projetos, os cinco finalistas serão contemplados com um programa de pré-aceleração ou pacote de consultorias em temáticas de inovação e mercado do Sebrae/PR e um programa de mentoria individual do Instituto Nacional Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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