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Com salto da UEM e estreia da Unespar, universidades estão entre as melhores da América

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As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão entre as 100 melhores instituições de pesquisa do Brasil e entre as 200 da América Latina. A classificação está na edição de 2024 do ranking internacional Alper-Doger Scientific Index, que também destacou os pesquisadores ligados a essas instituições.

Ao todo, foram ranqueadas 1.830 organizações, públicas e privadas, na região latino-americana, sendo 576 brasileiras, entre universidades, institutos, hospitais e empresas.

O sistema de classificação e análise Alper-Doger se baseia no desempenho científico e no valor agregado da produtividade científica de cientistas de forma individual. O índice considera, entre outros fatores, o número de citações por publicação dos pesquisadores como métrica de avaliação das instituições.

O intuito é evidenciar profissionais com trabalhos relevantes, assim como universidades e institutos com capacidade de atrair cientistas de excelência.

No grupo das universidades estaduais, a UEM alcançou a melhor colocação nesta edição, saltando da 27ª posição nacional em 2023 para a 17ª neste ano, e da 49ª posição para a 22ª da América Latina. A instituição é considerada a segunda melhor do Paraná, entre públicas e privadas.

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A UEL melhorou 22 posições entre as brasileiras e 86 posições no estrato latino-americano, figurando em 21º e 28º lugar, respectivamente.

Nos destaques desta edição também está a Unioeste, que subiu 14 colocações no Brasil e 47 na América Latina em comparação com o ano anterior, ficando agora nas posições 94 e 199, nessa ordem.

Já a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) foi classificada pela primeira vez nesse ranking, ficando na posição nacional número 285 e 793 na América Latina.

Como a 55ª melhor universidade do Brasil e 107ª da América Latina, está a UEPG, que tem o pesquisador mais bem classificado das universidades estaduais e o segundo melhor do Estado, o professor Alessandro Dourado Loguercio, do curso de Odontologia.

Juntas, as sete instituições estaduais paranaenses somam, ainda, 1.159 pesquisadores classificados entre os melhores do mundo.

As demais universidades ligadas ao Governo do Paraná conquistaram as seguintes posições: Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – 169ª no Brasil e 450ª na América Latina e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) – 208ª no Brasil e 557ª na América Latina.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) lidera na 16ª posição no Brasil e na 21ª colocação na América Latina. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) ficou classificada nas posições 60ª e 120ª, respectivamente; e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) nas posições 195ª e 531ª, na mesma ordem.

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ALPER-DOGER SCIENTIFIC INDEX  Desenvolvido pelos pesquisadores Murat Alper e Cihan Döğer, o ranking classifica instituições de acordo com 12 áreas do conhecimento usando dados totais da produtividade dos pesquisadores e dos últimos seis anos, permitindo uma análise da atualidade e da carreira do profissional. Os dados são coletados, principalmente, a partir do Google Acadêmico, uma das maiores plataformas agregadoras de artigos científicos.

Confira a classificação das universidades estaduais:

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Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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